Há muitas pessoas a queixarem-se desta primavera, que está fria, inconstante, chuvosa, desagradável e outros epítetos mais negativos.
Este ano estou a adorar esta estação do ano. Hoje cheguei à conclusão de que sou como as plantas ( mas não de estufa, detesto calor), preciso de todas as nuances
da época: o fresco pela noite, sol durante o dia, chuvisco pela manhã, contrastes de luz, nuvens com fímbrias prateadas - sinal dum futuro risonho - o arco~iris e vento temperado. E necessito de ver as árvores dum verde quase irreal que enchem a minha rua e encobrem as casas todas.
No ano passado, a minha filha esteve muito doente e foi internada durante um mês e meio de 15 de Abril a 2 de Junho em Inglaterra. Sofri muito, todos os dias ouvia a sua vozinha do outro lado do Canal da Mancha, todos os dias eu chorava e esperava pelo milagre como o Leonard Cohen, que coloco aqui em memória desses dias. Nem dei pela Primavera, confesso. Podia chover ou fazer sol. Só queria que a minha menina voltasse ao que era e viesse para casa.
Hoje ela está feliz, canta, dança, faz musculação, corre, ouve música, vê filmes e trabalha comigo. Somos quase insepararáveis e já nem consigo imaginar o que seria viver sozinha.
A p. da vida é linda. O MEC tem razão.
Arrumei-lhe hoje as dezenas de livros que vai comprando e pôe no chão do quarto empilhados porque já não cabem na estante que ainda no ano passado comprámos para o seu quarto. Passei todos os livros para o meu atelier, que estava mal arrumado com muito desperdício de espaço e couberam lá todos. Ficou lindo. Os meus quadros podem agora enveredar pela leitura séria, ja´que nada fazem encostados às paredes ou arrumados em prateleiras.
Hoje foi um dia calmo mas feliz. Por isso mudei o visual do blogue com a ajuda do meu Amigo Paulo que me reduziu a fotografia. Esta foto também ela é quase um milagre, pois as folhas e flores estavam colocadas assim pelo vento no lago junto ao rapaz de bronze, a fonte que inspirou Sophia a escrever o seu conto.
Há quem acredite em milagres. Na redenção humana.
No ano passado, confesso que acreditei.
Este ano venha a Primavera com todas as suas benções. Eu mereço.
Este ano estou a adorar esta estação do ano. Hoje cheguei à conclusão de que sou como as plantas ( mas não de estufa, detesto calor), preciso de todas as nuances
da época: o fresco pela noite, sol durante o dia, chuvisco pela manhã, contrastes de luz, nuvens com fímbrias prateadas - sinal dum futuro risonho - o arco~iris e vento temperado. E necessito de ver as árvores dum verde quase irreal que enchem a minha rua e encobrem as casas todas.
No ano passado, a minha filha esteve muito doente e foi internada durante um mês e meio de 15 de Abril a 2 de Junho em Inglaterra. Sofri muito, todos os dias ouvia a sua vozinha do outro lado do Canal da Mancha, todos os dias eu chorava e esperava pelo milagre como o Leonard Cohen, que coloco aqui em memória desses dias. Nem dei pela Primavera, confesso. Podia chover ou fazer sol. Só queria que a minha menina voltasse ao que era e viesse para casa.
Hoje ela está feliz, canta, dança, faz musculação, corre, ouve música, vê filmes e trabalha comigo. Somos quase insepararáveis e já nem consigo imaginar o que seria viver sozinha.
A p. da vida é linda. O MEC tem razão.
Arrumei-lhe hoje as dezenas de livros que vai comprando e pôe no chão do quarto empilhados porque já não cabem na estante que ainda no ano passado comprámos para o seu quarto. Passei todos os livros para o meu atelier, que estava mal arrumado com muito desperdício de espaço e couberam lá todos. Ficou lindo. Os meus quadros podem agora enveredar pela leitura séria, ja´que nada fazem encostados às paredes ou arrumados em prateleiras.
Hoje foi um dia calmo mas feliz. Por isso mudei o visual do blogue com a ajuda do meu Amigo Paulo que me reduziu a fotografia. Esta foto também ela é quase um milagre, pois as folhas e flores estavam colocadas assim pelo vento no lago junto ao rapaz de bronze, a fonte que inspirou Sophia a escrever o seu conto.
Há quem acredite em milagres. Na redenção humana.
No ano passado, confesso que acreditei.
Deu-me muita alegria saber que a sua filha está em franca recuperação.
ResponderEliminarQuanto à Primavera estou em desacordo. Gosto dela quentinha, com Sol, a propor passeios à beira mar e a lembrar o Verão, quente, alegre, com dias grandes convidando à vida. Apenas um contra. A vida nem sempre nos permite viver!!!
Um beijo.
Obrigada, Graciete.
ResponderEliminarSei que para quem sai muito - ou gosta de sair - o frio é desagradável e para quem tem problemas de ossos muito doloroso. Felizmente ainda não sinto diferenças entre calor e frio, os meus ossos ressentem-se sempre que ando muito, seja verão ou inverno. Pura e simplesmente não consigo andar mais do que uma meia hora e muito menos estar de pé ou levar pesos.
Como estou muito em casa e tenho aquecimento central, nem sinto o frio como dantes.
A minha filha está óptima e gosto de a ver motivada pelo trabalho para o 11º ano.
Bjinho
"Quem ama o feio bonito lhe parece". Associo isso ao seu estado de espírito atual, comparado com o de há um ano. Foi muito bom a sua filha ter superado a doença, então quando se é jovem como ela! Ainda sobre a primavera, esta é para esquecer, mas há situações bem piores e nós temos que enfrenta-las.
ResponderEliminarMuito obrigada....mas esta Primavera não está feia. Como é possível não apreciar as flores pujantes e vivas por tudo quanto é jardim, olhar para as árvores no seu esplendor, louvar o sol quando ele aparece por entre as nuvens e esquecer que a chuva torna tudo mais cheiroso e mais bonito?
ResponderEliminarQue seria de nós se não houvesse água? Ela tem de vir de algum sitio. Viver num deserto com sol permanente seria a nossa morte. E o frio, cá em Portugal, é tão relativo...
Bom Domingo!
Fico plenamente de acordo consigo. Realmente, embora a estação não esteja de acordo com o habitual, a natureza é mais forte e, ainda assim, consegue trazer-nos as flores, os passarinhos nidificando e muito mais.
EliminarIgualmente um bom domingo.
Eu não sou das que se queixam da Primavera, porque é uma época que eu adoro, uma estação abençoada.
ResponderEliminarBonito post, Virgínia! ;)
Beijinho
Gosto muito da forma carinhosa como se dirige à Luísa, "a minha menina"... Uma ternura!
ResponderEliminarQuanto à Primavera, esqueça, Virgínia, estamos quase no Verão e tenho rapado um frio e vento que faz favor... brbrbr
Beijos,
(aumentou o corpo do blogue ou diminuiu a foto do cabeçalho: temos de ajustar isso!)
Lisboa é gelada na Primavera. Sempre foi, lembro-me do célebre mercado de Abril em Belém onde íamos sempre com os meus pais para comprar coisas para o nosso enxoval (!!!). Os estrangeiros tiritavam! E a nossa Luz em Agosto é gelada à noite com a nortada, não é?
ResponderEliminarAumentei um bocadinho a largura, mas vou encurtar de novo:))