sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

4 da manhã


Lá fora chove, um silêncio pouco habitual

enche de angústia a rua

chamada de Campo Alegre.

O céu plúmbeo,

as luzes trémulas , receosas e esquecidas

Lá longe, as da cidade, 

envoltas em névoas poluídas....

Tempo de invernia

sem sol, nem maresia....

Virgínia

6 comentários:

  1. Olá Virgínia, então também escreve poesia ou prosa poética!!! Gostei. Mais um dom. ´

    Um beijo.

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  2. Estava sob o efeito da noite....:)))

    Obrigada!

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  3. Que bela surpressa!
    Venham daí mais poemas. Eu já calculava que quem faz fotografia com tanta sensibilidade como a Vírginia, quem pinta com tanta emoção e tem a música como forma de respirar, saberia exprimir-se assim, também, em palavras. É um poema de grande beleza!.
    Aguardo os próximos...
    Adelaide Pereira

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  4. Haha, Adelaide, isso agora é só encomendar????

    Saiu assim as 4 da manhã....mas nem sempre é possível!

    Gostei do seu entusiasmo....:)

    Bjinho grande

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