Os ingleses usam esta expressão para denominar uma tarefa fácil, que não exige demasiado saber, nem experiência, algo que se faz com gosto...
Um passeio no parque da Cidade é uma destas tarefas, nem chega a ser encargo ou trabalho, vai-se por puro prazer, pela necessidade de conjugar o nosso tempo de cidade, submetidos a toda a espécie de opressões poluentes para os olhos, pulmões e ouvidos, com o tempo na Natureza quase virgem, simples, bela e sem sofisticações. Os britânicos sabem bem o que significa essa harmonia cidade-campo e foi na Inglaterra que vi um parque enorme pela primeira vez, percorrendo a cidade desde os Kensington Gardens até ao Hyde Park Corner ou ao Marble Arch, horas a passear e a apreciar o ar puro e a vista alargada dos espaços verdes. Também em Munique, a cidade mais harmoniosa que conheço, existe o maior parque da Europa, o Englischer Garten, lindo no verão com os seus rios e lagos, mágico no inverno, branco e puro, quilómetros de terra só para nosso gozo ao fim do dia...
O Porto tem muitos espaços verdes no meio dos prédios antigos, há plantas que crescem por entre os muros, em locais incríveis, morros que perduram, apesar do amor ao cimento e ao betão que grassou nas últimas décadas do sec XX. Há pedacinhos na cidade que me fazem lembrar vilas rurais, com hortas e couves, árvores de fruto e plantas naturais, o trevo, a hera e o musgo.
Mas à medida que a cidade crescia, menos espaços verdes sobravam, os grandes prédios começaram a invadir os locais até então ocupados por quintas - como esta do Campo Alegre, que em boa hora cederam à Universidade do Porto - e o centro da cidade passou a ser mais um foco anti-natural, poluidor, feio e triste...
Foi no fim de século XX que se concretizou este sonho: a construção dum parque enorme, dádiva que os portuenses mereciam e ambicionavam há muito, ainda que a orla de mar fosse já uma pérola da cidade, a não desdenhar.
Fica aqui uma curta sinopse da génese deste maravilhoso local, que aqui homenageio.
Um passeio no parque da Cidade é uma destas tarefas, nem chega a ser encargo ou trabalho, vai-se por puro prazer, pela necessidade de conjugar o nosso tempo de cidade, submetidos a toda a espécie de opressões poluentes para os olhos, pulmões e ouvidos, com o tempo na Natureza quase virgem, simples, bela e sem sofisticações. Os britânicos sabem bem o que significa essa harmonia cidade-campo e foi na Inglaterra que vi um parque enorme pela primeira vez, percorrendo a cidade desde os Kensington Gardens até ao Hyde Park Corner ou ao Marble Arch, horas a passear e a apreciar o ar puro e a vista alargada dos espaços verdes. Também em Munique, a cidade mais harmoniosa que conheço, existe o maior parque da Europa, o Englischer Garten, lindo no verão com os seus rios e lagos, mágico no inverno, branco e puro, quilómetros de terra só para nosso gozo ao fim do dia...
O Porto tem muitos espaços verdes no meio dos prédios antigos, há plantas que crescem por entre os muros, em locais incríveis, morros que perduram, apesar do amor ao cimento e ao betão que grassou nas últimas décadas do sec XX. Há pedacinhos na cidade que me fazem lembrar vilas rurais, com hortas e couves, árvores de fruto e plantas naturais, o trevo, a hera e o musgo.
Mas à medida que a cidade crescia, menos espaços verdes sobravam, os grandes prédios começaram a invadir os locais até então ocupados por quintas - como esta do Campo Alegre, que em boa hora cederam à Universidade do Porto - e o centro da cidade passou a ser mais um foco anti-natural, poluidor, feio e triste...
Foi no fim de século XX que se concretizou este sonho: a construção dum parque enorme, dádiva que os portuenses mereciam e ambicionavam há muito, ainda que a orla de mar fosse já uma pérola da cidade, a não desdenhar.
Fica aqui uma curta sinopse da génese deste maravilhoso local, que aqui homenageio.
A última, das espigas, dava uma boa foto de cabeçalho...
ResponderEliminarlinda!
Mário: como vê, aceitei o repto....e realmente fica bem. Mande sempre;-)
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