Poucos são os filmes completamente ausentes de música.
Lembro-me de um, que diziam ser uma obra-prima de Lars Von Trier, em que as cenas se desenrolavam sem um acorde, um som melodioso, uma vibração harmónica. NADA!
Saí a meio do filme com o meu filho, pois ele não suportava a ideia de ver um filme sem música. E eu também não.
Pode parecer estranho, mas não é. Muitas pessoas não se dão conta de quão importante é o fundo sonoro que acompanha o desenrolar do drama ou da comédia. Para mim é essencial, é uma outra personagem com vida , em diálogo permanente com a história, em sofrimento, em paixão, em dor e também em plenitude ou em êxtase.
Há filmes que são Música e que sem ela, ficariam quase cadáveres, corpos sem alma.
Lembro-me de vários.
O Piano, um dos filmes que mais me emocionou, vi-o aqui na Casa das Artes e voltei a vê-lo uma semana depois. Saí em perfeito estado zombie, tal o impacto que a música de Michael Nyman exerceu em mim.
Outro: Morte em Veneza, uma obra-prima, a que a música de Mahler empresta toda uma tonalidade nostálgica, sensual e bela como a luz do sol a nascer nos canais de Veneza...
E ainda: Amadeus, que já vi umas tantas vezes, um filme que "não existe", transcendente como a música de Mozart.
Podia ainda citar mais como As Horas, Once Upon a Time in America, Expiação, todos eles filmes cuja música nos fica na memória e depois de terminados os filmes, queremos continuar a ouvir.
Hoje fui à Casa da Música. O programa consistia em soundtracks de fimes italianos. No palco, a orquestra do Porto e um maestro italiano, cheio de garra. Já há muito que lá não ia, os programas não me têm entusiasmado e por vezes, não me apetece sair à noite.
O reportório foi bastante rico para um concerto de matiné, pelas 18h. Reouvi a música de Il Postino, o Carteiro, de La Vita é bella, La Strada, O Leopardo e finalmente de O Padrinho. Uma pléiade de bandas sonoras todas elas candidatas a óscares ou vencedoras dos mesmos.
A orquestra não desmereceu. Tocou com brio.
Saí de lá com pena de não ter ouvido outros também: Ennio Morricone, Philip Glass, Dario Marinelli, John Williams ou Leonard Bernstein....tantos e tantos compositores de soundtracks que tornaram os filmes imortais....ou vice-versa.
Ficam aqui duas das bandas sonoras que ouvi hoje, qualquer delas belíssima...como os filmes dos quais elas são parte integral.
Lembro-me de um, que diziam ser uma obra-prima de Lars Von Trier, em que as cenas se desenrolavam sem um acorde, um som melodioso, uma vibração harmónica. NADA!
Saí a meio do filme com o meu filho, pois ele não suportava a ideia de ver um filme sem música. E eu também não.
Pode parecer estranho, mas não é. Muitas pessoas não se dão conta de quão importante é o fundo sonoro que acompanha o desenrolar do drama ou da comédia. Para mim é essencial, é uma outra personagem com vida , em diálogo permanente com a história, em sofrimento, em paixão, em dor e também em plenitude ou em êxtase.
Há filmes que são Música e que sem ela, ficariam quase cadáveres, corpos sem alma.
Lembro-me de vários.
O Piano, um dos filmes que mais me emocionou, vi-o aqui na Casa das Artes e voltei a vê-lo uma semana depois. Saí em perfeito estado zombie, tal o impacto que a música de Michael Nyman exerceu em mim.
Outro: Morte em Veneza, uma obra-prima, a que a música de Mahler empresta toda uma tonalidade nostálgica, sensual e bela como a luz do sol a nascer nos canais de Veneza...
E ainda: Amadeus, que já vi umas tantas vezes, um filme que "não existe", transcendente como a música de Mozart.
Podia ainda citar mais como As Horas, Once Upon a Time in America, Expiação, todos eles filmes cuja música nos fica na memória e depois de terminados os filmes, queremos continuar a ouvir.
Hoje fui à Casa da Música. O programa consistia em soundtracks de fimes italianos. No palco, a orquestra do Porto e um maestro italiano, cheio de garra. Já há muito que lá não ia, os programas não me têm entusiasmado e por vezes, não me apetece sair à noite.
O reportório foi bastante rico para um concerto de matiné, pelas 18h. Reouvi a música de Il Postino, o Carteiro, de La Vita é bella, La Strada, O Leopardo e finalmente de O Padrinho. Uma pléiade de bandas sonoras todas elas candidatas a óscares ou vencedoras dos mesmos.
A orquestra não desmereceu. Tocou com brio.
Saí de lá com pena de não ter ouvido outros também: Ennio Morricone, Philip Glass, Dario Marinelli, John Williams ou Leonard Bernstein....tantos e tantos compositores de soundtracks que tornaram os filmes imortais....ou vice-versa.
Olá Virgínia
ResponderEliminarVi todos os filmes que mencionou e concordo quase totalmente consigo.
Há, no entanto, dois que me marcaram muito profundamente. "O carteiro de Pablo Neruda" e o "Era uma vez na América".
Eu acho que agora ando a ir pouco ao cinema.
Um beijo.
Também acho....:))
ResponderEliminarMas cada vez há menos cinemas e nem sempre apetece sair à noite. Só vejo filmes à tarde, embora o meu filho inisista que quer ir ao cinema comigo. Estou muito caseira, mas cinema faz-me vibrar, mesmo quando os filmes não são nada de especial. Tenho visto alguns menos bons este ano. Mesmo os Miseráveis soube-me a pouco.
Estou a acabar de ler um livro interessante sobre o 11/9. Gosto de ler....
Bjo
Concordo com as suas escolhas e acrescento-lhes "one from the heart", com as canções e a voz rouca do Tom Waits, que eu também adoro.
ResponderEliminarBeijinho
Isabel
Gosto imenso do Tom Waits e tenho alguns Cds dele. O "Alice" é fantástico.
ResponderEliminarNão vi esse filme...obrigada pela sugestão.
bjinho
Pronto,fiquei cativa do seu blog. Adoro cinema!
ResponderEliminarGostei imenso de passar por aqui. A "porta" estava aberta e fui entrando...Isto realmente é uma teia.
Boa noite!...
E fez muito bem; Madalena. Passe quando quiser e deixe a sua opinião porque ela é realmente importante para mim. Tb adoro cinema, música, pintura, fotografia e ensinar....
ResponderEliminarMuito obrigada! E durma bem!