Fui ver o filme hoje. E ontem tinha ido ver Hitchcock.
Dois "mestres" em dois dias.
O primeiro não me entusiasmou, é entertaining, mas cabotino e , apesar da interpretação de Helen Mirren, não consegue prender a atenção, nem criar suspense à volta do maior realizador de filmes de suspense até agora conhecido.
O segundo prendeu-me do princípio até ao fim. O realizador de Magnólia, Paul Thomas Anderson volta com um filme estranho, inquietante, arriscado e interpretado a rigor por Philip Seymour Hoffmann e Joaquin Phoenix, ambos portentosos nos seus papeis. Gostei do filme, apesar de me inquietar como um sonho mau, um desassossego. Queremos mais, queremos paz e este filme levanta questões sem lhes responder. Será que os traumas da guerra são mesmo irreversíveis? Será que os gurus das novas seitas só seduzem para arranjar prosélitos? Será que há ali amizade e um desejo de algo mais? As expressões faciais neste filme são vitais, a câmara passa parte do tempo a focar os rostos dos intervenientes e descobrimos mistérios para lá dos olhares, dos sorrisos, da raiva e da violência. Não se sabe como vai acabar, o filme é longo, mas apaixona.
É um filme que nos fica na memória, com cenas que nunca mais se esquecem, como a do jovem veterano a afagar os seios duma figura feminina desenhada na areia pelos seus companheiros...
Vale a pena ir ver. Apesar de nos inquietar.
Fica aqui o trailer.
Sem compromisso.
Dois "mestres" em dois dias.
O primeiro não me entusiasmou, é entertaining, mas cabotino e , apesar da interpretação de Helen Mirren, não consegue prender a atenção, nem criar suspense à volta do maior realizador de filmes de suspense até agora conhecido.
O segundo prendeu-me do princípio até ao fim. O realizador de Magnólia, Paul Thomas Anderson volta com um filme estranho, inquietante, arriscado e interpretado a rigor por Philip Seymour Hoffmann e Joaquin Phoenix, ambos portentosos nos seus papeis. Gostei do filme, apesar de me inquietar como um sonho mau, um desassossego. Queremos mais, queremos paz e este filme levanta questões sem lhes responder. Será que os traumas da guerra são mesmo irreversíveis? Será que os gurus das novas seitas só seduzem para arranjar prosélitos? Será que há ali amizade e um desejo de algo mais? As expressões faciais neste filme são vitais, a câmara passa parte do tempo a focar os rostos dos intervenientes e descobrimos mistérios para lá dos olhares, dos sorrisos, da raiva e da violência. Não se sabe como vai acabar, o filme é longo, mas apaixona.
É um filme que nos fica na memória, com cenas que nunca mais se esquecem, como a do jovem veterano a afagar os seios duma figura feminina desenhada na areia pelos seus companheiros...
Vale a pena ir ver. Apesar de nos inquietar.
Sem compromisso.
Olá Virgínia
ResponderEliminarDespertou-me o interesse pelo segundo filme. Eu gosto muito de tudo que levante os problemas inquietantes que hoje vivemos,pondo-nos a pensar no porquê e na sua possível resolução.
Vou tentar ir vê-lo.
Um abraço.
É um filme incompleto, com partes fortes, outras menos, mas no conjunto , um dos melhores que tenho visto ultimamente. Muito por causa das interpretações. Sou f~do Philip Seymour Hoffmann, todos os filmes que vi com ele são excepcionais, ele transmite uma densidade às personagens que assusta.
ResponderEliminarBom Domingo....apesar da chuva. os meus meninos estão lá na neve, chegaram bem.....:))
Bjo
Não viu o Barbara, Virgínia? Está aí mesmo à beira, no Teatro do Campo Alegre, e parece que é imperdível. Eu não tenciono perder.
ResponderEliminarVi a apresentação e não me entusiasmou muito, mas agora com o eu texto fico um pouco mais na dúvida. Se calhar...
ResponderEliminarBeijinho :)
Isabel
*seu texto, claro! ;)
ResponderEliminarNão quero influenciá-la por que tenho gostos próprios e às vezes até depende da hora e do dia....
ResponderEliminarNão é um filme a não perder, mas é um filme em que não se chora o dinheiro gasto, penso eu...e fica-se a pensar....
Bom Carnaval!
Gostei do trailer e gosto de ler as suas críticas cinéfilas, tenho contudo outras prioridades quanto a filmes. Pelo menos duas ou três.
ResponderEliminarBeijos,
A melhor crítica está no blogue indicado acima - IGNORÂNCIA - coincide exatamente com a minha opinião. Daniel Day Lewis vai ganhar o óscar porque é excepcional em Lincoln, mas estes dois mereciam um cada um....são galácticos!!
ResponderEliminarBjo
Tb quer ver mais dois....e será hoje muito provavelmente. Amanhã rumo a outras paragens.....Ofir...durante tres dias.....maravilha, mesmo com chuva!! Mas vai estar sol, segundo as previsões.