Apenas música e o desejo de que o vosso Domingo de Páscoa seja cheio de PAZ, SAÚDE E
FELICIDADE!
Com este malogrado tempo, é o que mais apetece, metermo-nos numa sala fechada e quente, às escuras, em silêncio e deixarmo-nos ir ao encontro duma realidade diferente, personagens fictícias, histórias inventadas mas que nos parecem bem reais naqueles minutos em frente ao écran.
tentativa de reconstrução rápida. Eu já andava no colégio inglês e ainda se falava muito da guerra e do sofrimento por ela imposta aos jovens britânicos que eram considerados uns heróis.The others left soon after him. I rose to go with them, but Sebastian said: "Have some more Cointreau," so I
stayed and later he said, "I must go to the Botanical Gardens." "Why?" "To see the ivy." - It seemed a good enough reason and I went with him. He took my arm as we walked under the walls of Merton. "I've never been to the Botanical Gardens,"
I said.
"Oh, Charles, what a lot you have to learn! There's a beautiful arch
there and more different kinds of ivy than I knew existed. I don't know
where I should be without the Botanical Gardens."
alinhadas como se dançassem num baile vitoriano daqueles em que as raparigas ficam todas dum lado e os rapazes do outro à espera que a orquestra comece a tocar.
Até já havia glicíneas e narcisos, junto à estátua solitária de Sophia, cujos olhos pareciam lacrimejar.
piano torna-se cada vez mais forte, mais único, mais belo, mais sonoro...não escolheria melhor música para acompanhar o que escrevo da alma.
Beethoven é solene como a série de que falo, como a chuva que cai lá fora nesta Páscoa sem perdão.
No jardim o verde sobressaía, a hera enrolava-se por tudo quanto é sítio, os líquenes
pareciam mexer-se, as gotas de água nos nenúfares irisdeciam em tons que nenhuma paleta
conseguiria igualar. Tirei 78 fotografias das quais puz aqui algumas.
Teria ficado ali mais uma hora, não fora ter a certeza de que ia chover a cântaros, como acontece
neste preciso momento em que escrevo já no quentinho da minha sala.
O meu neto descobriu no outro dia que eu sabia prever o passado ( já tinha lido os resultados do futebol e disse-lhe:"eles ainda vão meter outro golo que eu sei!"),
Também sei prever o futuro , sobretudo quando se trata de metereologia.
Sinto a chuva antes que ela aconteça.
"Reviver o passado em Brideshead" foi, com enorme sucesso, adaptado em 1981 para uma série de televisão produzida pela Granada Television e realizada por Charles Sturridge e tendo como protagonistas Jeremy Irons no papel de Charles, Anthony Andrews como Sebastian Flyte, Laurence Olivier como Lord Marchmain, Claire Bloom como Lady Marchmain, Diana Quick como Julia Flyte e John Gielgud como pai de Charles. Para cenário da grande residência senhorial que dá título ao livro, foi escolhido o Castle Howard, um palácio rural barroco situado no Yorkshire.
Penso que na altura, fiquei mesmo apaixonada pelo actor e ainda hoje, há qualquer coisa nele que me inspira e atrai. É o físico, o rosto, a voz, o modo como fala, o seu inglês, o vestir, tudo. Adoro-o.
Na revista Intelligent Life, cujo link tenho aqui do lado direito, li um artigo saboroso sobre os odores que povoam a nossa infância e que, segundo o autor, Robin Robertson, poeta escocês, nos marcam para sempre. Ele recorda os cheiros da lota e da maresia no porto, da chuva e das lojas ou do barbeiro no seu caminho para a escola.

Eis a capa do nosso novo manual, o parto estará para breves dias, e a alegria ( minha e dos demais colaboradores) é imensa. Ainda estamos a milhas dos momentos de adopção, pelo meio haverá muitas manobras de marketing e ofertas aos professores, mas o essencial está aqui nestas 250 páginas, que representam horas e horas de dedicação de muitas pessoas, autoras, coordenadores, designers, paginadores, correctores, ilustradores, etc. Nunca poderemos agradecer devidamente a quem tanto nos ajuda a conseguir o sucesso. Conto já dezenas de funcionários da PE que comigo trabalharam e de quem fiquei amiga grata para sempre.