sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Jetlag e Halloween

Nunca tinha experimentado o verdadeiro jetlag, pois as viagens que fiz foram dentro de distâncias relativamente suportáveis - três , quatro ou cinco horas de diferença. Desta vez o jetlag atacou forte. De ontem para hoje dormi umas 12 horas e o pior é que me sinto extremamente ensonada, sem verdadeira vontade de acordar.
Ontem à noite , enquanto esperava pelo o meu filho , adormeci umas duas vezes a ver séries, e mal ele chegou fui para a cama, nem sequer lhe preparei um chá, coisa que faço sem dificuldade...

Hoje acordei tarde, jé ele tinha saído há muito, almocei no café, voltei para casa e tive de ir dormir.....fi-lo até há bem pouco....

Durmo e sonho... a Califórnia já lá ficou....ao longe.....

Já me passou a emoção....já chorei tudo o que tinha para chorar.... os meus netos estão na maior a festejar o Hallowe'en da vida deles...


Recordo aqui as inúmeras festas na escola com os meus alunos a tratarem da sala, a decorarem-na com bruxas, fantasmas, máscaras, vassouras e aranhas gigantes.....bons tempos em que se descontraía. Mostrava-lhes sempre o filme: Nightmare Before Christmas - O Estranho Mundo de Jack, que vi aqui na Casa das Artes com uma turma do 9º Ano já há uns quinze anos...

Fica aqui a apresentação com a canção mais carismática, mas vejam este filme pois é um dos mais fabulosos musicais de sempre:







quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Farewell America

Falta meia hora para partir de Mountain View em direcção ao aeroporto de S. Francisco. São 10 da manhã.

Lembro-me da canção que mais me fez chorar nos anos 60. As despedidas foram uma constante na minha vida e por vezes dilaceraram-me o coração. Daí eu detestar dizer adeus...


All my bags are packed
I'm ready to go
I'm standin' here outside your door
I hate to wake you up to say goodbye
But the dawn is breakin'
It's early morn
The taxi's waitin'
He's blowin' his horn
Already I'm so lonesome
I could die

So kiss me and smile for me
Tell me that you'll wait for me
Hold me like you'll never let me go
'Cause I'm leavin' on a jet plane
Don't know when I'll be back again
Oh babe, I hate to go

So kiss me and smile for me
Tell me that you'll wait for me
Hold me like you'll never let me go
'Cause I'm leavin' on a jet plane
Don't know when I'll be back again
Oh babe, I hate to go

Now the time has come to leave you
One more time
Let me kiss you
Then close your eyes
I'll be on my way
Dream about the days to come
When I won't have to leave alone
About the times, I won't have to say

Oh, kiss me and smile for me
Tell me that you'll wait for me
Hold me like you'll never let me go
'Cause I'm leavin' on a jet plane
Don't know when I'll be back again
Oh babe, I hate to go
Songwriters: JOHN DENVER

E muito mais não posso dizer, pois as lágrimas já afloram aos meus olhos....sem dramatizações...partir é morrer um pouco.



terça-feira, 28 de outubro de 2014

San Francisco II

San Francisco tem vários museus, mas infelizmente não pudémos ir ver mais do que um e mesmo esse acabou por ser uma visita ao exterior, mais do que à exposição, pois já eram quase 4 horas e o museu fechava as 5.

Fomos ao de Young Museum, que é um verdadeiro espectáculo arquitectónico, construido recentemente com estrutura anti-sísmica no meio do Golden Gate Park, uma área imensa.

A entrada é magnífica, rodeada de vidros enormes que abrigam santuários de plantas, fetos gigantes dum verde esplendoroso. Nos corredores,  há instalações que na penumbra sugerem figuras flutuantes.
O café-restaurante é lindíssimo sobre o jardim cheio de esculturas, que, infelizmente, não tinham nome. Reconheci duas de Moore, mas há outras cujos autores desconheço. Fotografei-as, contudo.

No 9º andar tem uma miradouro todo envidraçado, donde se avista o parque inteiro.


Vale a pena subir e admirar o panorama verde e dourado que se ergue a nossos pés. Não se vê a cidade, para isso tivémos de ir aos Twin Peaks, duas colinas donde se avista a cidade inteira e a baía quando não há demasiado nevoeiro.
Tivémos sorte com o tempo, o carro subiu até ao cimo, mas não até ao ponto mais alto que tem de ser garimpado pelas escadas toscas em terra planada. Não subi, claro está, mas o meu filho e amigo fizeram-no.

  

San Francisco visto assim do alto dá uma ideia de grandiosidade. Os prédios são quase todos claros, de modo que a cidade fica brilhante com a luz do sol. Não é uma cidade americana típica, parece-se um pouco com Lisboa, sem dúvida, embora tenha catorze colinas e não sete.

Para acabar a visita viémos a ver o pôr do sol pela estrada fora, como Jack Kerouac o fez há cinquenta e tal anos atrás...eu a sonhar em voltar a esta bela cidade que me cativou.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

San Francisco

Já há mais de 50 anos que oiço falar desta cidade como um eldorado, a capital da liberdade , dos direitos dos homosexuais, das mulheres e dos artistas. li e reli On the Road de Jack Kerouac com os meus alunos, vimos filmes e vídeos, eu própria vi Harvey Milk, On the Road e Howl, todos relacionados com a Beat Generation me interessaram e deixaram uma sensação de época já passada, em que muitos lutaram por direitos hoje adquiridos por todos nós.

 A cidade mantinha-se uma nebulosa para mim, pois que nunca cá tinha estado e não é em filmes que se conhecem as cidades, mas calcorreando-as, percorrendo-as de fio a pavio.













O meu filho alugou um carro pequeno e ontem partimos à descoberta. Ele vai todas as semanas lá várias vezes, mas não tem tempo para estar a ver os sights! Desta vez dedicou-se de alma e coração a servir de cicerone e mostrou-me tudo o que podia, de modo a não me obrigar a andar demasiado, mas permitindo-me ter uma visão de vários aspectos interessantes da cidade e não só da celebérrima vista da Golden Gate- que, infelizmente, não me impressionou tanto como isso. Acho-a muito parecida com a nossa de Lisboa ( até menos bonita, embora mais longa) e não me toca como pontes que conheço: a Brooklyn Bridge em NY, por exemplo.Começámos por uma visita ao porto, ao cais dos pescadores, onde o sol aparecia e desaparecia, as nuvens faziam efeitos visuais verdadeiramente cénicos e toda a baía se estendia ali a nossos pé, assim como parte da skyline em contra-luz.


Partimos depois até downtown (a Baixa), na esperança de arranjar bilhetes para algum musical ou peça de teatro à tarde, mas nada havia. A praça principal Union Square fez-me lembrar a de Boston, onde passeei com a minha filha, cheia de gente, vida e cor. Música não havia o que me surpreendeu.Estive ali algum tempo observando os eléctricos a subir e a descer as ruas ingremes e lembrando-me do filme Bullitt em que Steve McQueen entra numa perseguição diabólica pela cidade.

Almoçámos num diners típicamente americano e o meu filho comeu um bife grelhado que estava uma delícia. Eu mantive-me fiel ao chili con carne, que é sempre saboroso, embora eles aqui não carreguem no piri-piri como em Inglaterra.





A tarde foi de passeio de carro pelos bairros mais ricos da cidade, onde as casas parecem de filme, todas em cores pastel, com desenhos art nouveau nas janelas, um regalo para a vista.
Não dá a sensação de serem muito fortes perante os terramotos, que de vez em quando ameaçam esta zona da California. As ruas sucedem-se para cima e para baixo, um autêntico carrossel sem engarrafamentos - era sábado!

Passámos por parques incríveis duma extensão enorme, onde milhares de pessoas picnicavam, corriam, jogavam à bola e disfrutavam do dia lindo que estava. Não havia nevoeiro, habitual em S. Francisco, e as nuvens tornavam tudo mais nítido e verdadeiramente fotogénico.
Escusado será dizer
que tirei mais de 50 fotos, primeiro com a lumix, depois com o meu iPad, quando a bateria acabou.
Foi uma experiência engraçada, usar o iPad para fotografar, mas a definição não é tão boa, como podem verificar...

Fico por aqui, mas volto a San Francisco, pois ainda há muito que contar...




Deixo-vos com a canção mais famosa dos anos 60.


sábado, 25 de outubro de 2014

Os Pattersons e a Ardwood Farm


Hoje démos um passeio muito interessante da parte da tarde. Aconselharam-nos a visitar uma quinta histórica que foi iniciada em meados do sec XIX e guarda os vestígios e a casa senhorial da família Patterson com os utensílios usados na época, um verdadeiro museu com a beleza e originalidade americana à mistura.
Visitar uma casa desta época fez.me reviver a casa dos meus avós, na Rua Vale do Pereiro em Lisboa, um verdaeiro manancial de peças da época - belle epoche - com utensílios já tecnológicos , mas primitivos como a máquina de escrever Underwood - a primeira que tive, oferecida pelo meu Avô - a grafonola, que tínhamos na nossa casa, os telefones antigos, as peças da cozinha de ferro para bater massas, picar carne ou fazer o pão, os berços de criança, as roupas da época, os corpetes, as toucas, etc.




Arranjo montado com cabelo das crianças da casa







A senhora que nos guiou estava encantada com o nosso interesse e ela própria parecia uma dama de outro século nos modos, roupa e atitude. Os miudos portaram-se impecavelmente e até fizeram perguntas pertinentes. 

Cá fora a quinta estendia-se por vários hectares, mas infelizmente chegámos lá um pouco tarde e o comboioinho já não estava a funcionar, de modo que só pudémos ver o parque. à saída passámos na grocery 

que vendia toda a espécie de frutas biológicas e uma variedade de abóboras fantásticas, já a pensar no Halloween.
Aqui ficam as fotos que tirei e um pequeno texto em inglês sobre a família em questão.
George Washington Patterson came west in 1849 to seek his fortune in the goldfields of California. Instead he "struck gold" in the fertile farm fields of southern Alameda County.
This farm was originally owned by the George & Clara Patterson family from the 1850s. It was turned over to the City of Fremont in 1978, and the East Bay Regional Park District has operated the property as a fully functioning, turn-of-the-last-century farm since 1985. A visit here is a journey back to the time of the 1850s Patterson Ranch--a prosperous, 19th-century country estate with a beautiful Victorian mansion and elaborate Victorian Gardens.
The farm still grows the same kind of produce that was grown in the region in the last 100 years, utilizing agricultural practices from the 1870s to the present, demonstrating the transition from horse-powered to horsepower farming. The interpretive staff and volunteers, attired in Victorian clothing, guide guests through the Victorian house, demonstrate farm chores, and explain what life was like in the early 1900s. From December to mid-February monarch butterflies overwinter here.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

PALO ALTO e STANFORD

Palo Alto é uma espécie de vestíbulo da grandiosa universidade de Stanford, onde passeei durante uma hora e meia. Não vi nem metade do campus, pois ele estende-se por umas centenas de hectares....e é impossível percorrer tudo num dia.

Estive em Palo Alto, na avenida principal - University Street - que vai dar precisamente à entrada do campus, enquanto o meu filho trabalhava com uns colegas. A so called avenida das lojas não me encantou, como não me encantam hoje em dia as do Porto. Loja sim , loja não temos artigis tecnológicos - uma gigantesca Apple Store, onde comprei um fio para ligar o meu iPad ao laptop, telemóveis de todas as espécies ( o meu parece uma relíquia obsoleta ao pé do que se fabrica hoje em dia), lojas de design e móveis e cafes e restaurantes em profusão. Já me enjoa um pouco o cheiro dos hamburgers, salsichas, chineses e tailandeses e suspiro por um bom peixe grelhado em casa....

Entrei numa loja de produtos do Mar Morto, onde em tempos estive e no qual adquiri alguns cremes e esfoliadores ( em 2000). As senhoras viram que eu estava cansada de calcorrear a rua e convidaram-me para me sentar, conversaram comigo e apresentaram-me os seus produtos. Acabei por comprar dois que me ficaram pelos olhos da cara, mas depois de tanta simpatia, não podia sair dali de mãos vazias. Os frascos são liiindos de morrer e nem apetece abri-los!!!


Livrarias morreram todas numa zona dedicada a alta tecnologia!! A Borders ( de saudosa memória) fechou e nada a substituiu, ainda tem o pátiozinho da entrada.

No meio de tanto luxo - Palo Alto é a zona com gente mais rica da América - ainda vi um sem abrigo que estava deitado num banco com o seu trolley ao lado, fez-me lembrar o filme The Soloist, de que gosto muito.

Nenhuma destas ruas aqui nesta zona dos EU se compara com uma Oxford Street ou até uma Briggate em Leeds, onde se podem ver as stores mais elegantes do mundo. Aqui é tudo mal amanhado e tosco, sem graça, nem sequer atracção.



Stanford é outro mundo.
O meu filho trabalha lá e mostrou-me o seu gabinete, lindíssimo.....embora ele passe muito tempo em reuniões de trabalho.

O campus estava a ser decorado para um jantar, de modo que em frente à igreja, havia mais de cem mesas - soube pelos numeros - já com pratos e copos todos organizados. Foi engraçado, embora estragasse a vista da entrada que é monumental.

A Igreja, lindíssima foi mandada construir pela esposa do fundador da Universidade, como podem ler no site da Wiki citado.





http://pt.wikipedia.org/wiki/Universidade_Stanford


Toda a construção nos lembra a herança latina da California, a pedra é arenosa e amarelada como no México e a arquitectura ainda lembra vagamente Córdoba e Sevilha, com pátios interiores cheios de buganvília. Os estudantes percorrem tudo de bicicletas- vêem-se às dezenas - ou de shuttle especial para eles. O acesso para visitantes é difícil, sobretudo para quem tem dificuldade em andar a pé. Curiosamente sentei-me num local onde estudantes viam o eclipse parcial do sol e faziam bolas de sabão gigantes para a festa, presumo eu.


Foi uma tarde bem passada, mas quando vim para o hotel estava derreada....

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Mariposa Grove- as sequoias

The faithful couple
Os nomes dos locais e marcos na California são quase todos de origem hispânica. Como sabemos mariposa quer dizer borboleta.




Fomos de carro até à entrada do Mariposa Grove e por pouco não conseguíamos entrar pois a lotação estava esgotada. Felizmente, saiu um carro e entrámos nós. Lá dentro, tínhamos duas hipóteses, garimpar pelo parque a pé - hectares e hectares a subir e descer - ou apanharmos um shuttle que dá uma volta de hora e meia , com locução por auriculares. É caro , mas valeu bem a pena.

Instalámo-nos todos juntos numa das extremidades do comboinho.

Este local mítico é uma espécie de santuário de sequóias, árvores milenares, consideradas as maiores do mundo, ainda que não sejam as mais altas, nem as mais antigas. O volume do seu tronco ultrapassa todos os outros e são precisas muitas pessoas para conseguirem abraçá-la. Há centenas de sequoias neste parque, foram estudados por cientistas especializados e pessoas viciadas na preservação da natureza, que se recusam a deixar morrer locais que representam a verdadeira essência da América.


O percurso é fabuloso. Entra-se no santuário e recebe-se toda a informação numa voz calma e clara. São mencionadas todas as sequoias mais carismáticas como a de "faithful couple" ( casal fiel), duas sequoias que se unem a partir de certa altura do tronco e que se desenvolvem separadas a partir de certa altura, como se pode ver nas fotos.

No meio das sequoias, a arborização é rica e vivaz, com tons variegados de verdes e castanhos, muito bela.

Viémos inspirados depois deste passeio fantástico.

São locais destes que nos deixam memórias eternas. Felizmente tenho muitas de locais assim...

Recomendo-vos vivamente um blogue que só hoje encontrei sobre Yosemite e Mariposa Grove.

É impossível expressar toda esta mística e ambiente que se sente quando nos ausentamos da so called civilização.

É um privilégio que agradeço ao meu filho e nora, que tudo fizeram para que eu pudesse disfrutar de uma experiência única.

http://www.1000dias.com/rodrigo/mariposa-grove-aqui-tudo-comecou

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Como descrever o indescritível?

Passaram-se alguns dias sem escrever uma palavra aqui no blogue. Foi impossível....

Eu sei.

E até me fez falta não o poder fazer nos alto dos 3000m do Yosemite Glaciar Point, onde vislumbrei um dos cenários mais fantásticos de toda a minha vida - excluindo a Capadócia, algo parecida, mas com pedras mais pequenas, rosadas e cheias de grutas.

Aqui é a majestade destas pedras milenares que nos extasia, qual delas mais artística erguendo-se por cima duma floresta quase tropical, onde os abetos se irmanam num verde de veludo esplendoroso. Infelizmente, o caminho para lá que é lindíssimo, uma Sintra mil vezes maior, tem pedaços em que se vêem os estragos dos incêndios que assolaram a Califórnia há uns anos atrás. Uma dor de alma.

De Mountain View até ao Yosemite Park  são quase quatro horas, pois as estradas vão se afunilando e a velocidade máxima é de 50 ou 40 mph. É cansativo para quem guia, mas um consolo para quem pode desfrutar deste panorama.
Os meus filho e nora foram-se revezando com uma perícia notável. Os meninos fizeram de tudo, desde cantar em cânon, jogar alguns jogos, dormir o seu bocadito, ouvir a gravação duma história do Roald Dahl- Mathilda - gravada em inglês, ver um episódio de desenhos animados.... esperar com paciência, perguntando, muito embora, quanto faltava para chegarmos.

Ficámos alojados num hotel dividido em casinhas,
cujas varandas dão para o rio Merced, que saltita por entre as pedras, formando cascatinhas minúsculas. O tempo tem estado seco e este ano não há cascatas, as que esperávamos ver a cair de alturas impressionantes, como descrevem os guias turísticos. Mas a beleza e majestade da paisagem não perde , mesmo sem se verem as correntes de água, lançando-se no vazio...

Fomos almoçando e jantando pelos diners do caminho - espera-se muito e come-se mal ( IMHO), não aprecio este tipo de comida e acho-a cara para o que vale. Os miúdos vão sempre para os hamburgers e pizzas, pois o resto é demasiado sofisticado ou picante.

Ficam aqui umas fotos que tirei lá em cima e pelo caminho, onde os veados andam a passear....

Fica também uma pequena sinopse sobre o Parque Natural de Yosemite, uma maravilha da Natureza. Aamnhã iremos ver as sequoias maiores do mundo!! :)

O Parque Nacional de Yosemite (em inglês: Yosemite National Park1 ) é um parque nacional norte-americanolocalizado nas montanhas da Serra Nevada, no estado da Califórnia, nos condados de Mariposa e Tuolumne.2
O parque cobre uma área de 3 081 km², estando a sua altitude compreendida entre os 600 e os 4.000 metros. O parque de Yosemite recebe a visita de cerca de três milhões de visitantes por ano, grande parte somente para ver ovale de Yosemite, mas no parque existem muitas outras atrações, pois é reconhecido internacionalmente pelos seus espetaculares desfiladeiros de granitocascatasarroios claros, bosques de sequoias gigantes e grande biodiversidade, que lhe valeram a designação de Património Mundial em 1984.2
Das sete mil espécies de plantas existentes na Califórnia, cerca de metade está na Serra Nevada, e mais de 20% das espécies concentra-se em Yosemite.3 O parque conta também com registros documentais da presença de mais de 160plantas raras, com solos únicos e formações geológicas também elas raras, que caracterizam as áreas restritas que estas plantas ocupam.2
Geologicamente o parque caracteriza-se pela presença de rocha granítica e algumas rochas mais antigas. Há aproximadamente dez milhões de anos, a Serra Nevada sofreu uma elevação, tendo-se depois inclinado, o que levou a que as suas encostas ocidentais ficassem com declives ligeiros e as orientais com declives mais acentuados. A elevação resultou num aumento da inclinação dos leitos dos riachos e dos rios, resultando na formação de desfiladeiros profundos e estreitos. Há um milhão de anos, verificou-se uma acumulação de neve e gelo, formando glaciares nosprados alpinos mais altos, descendo depois para os vales percorridos pelos rios.2 

A espessura do gelo no vale de Yosemite pode ter chegado aos 1.200 metros durante o início do período glaciar. O movimento de descida das massas de gelo esculpiu o vale em forma de U que tantos visitantes atrai hoje em dia.4

 http://pt.wikipedia.org/wiki/Parque_Nacional_de_Yosemite