de se nomearem as coisas pelos nomes, um pouco como resposta à distorção que vai ganhando espaço sobre aquilo que determina a greve dos professores às avaliações e ao seu estado de profunda insatisfação.
À demonização que vai sendo ensaiada com a malta alaranjada do costume a replicar os argumentos simplistas anti-fenprof e anti-nogueira dos tempos rosados de há uns anos, deverá responder-se com factos acerca das facturas que os partidos no poder e alguns dos seus protagonistas têm para pagar a alguns dos seus apoios de campanha. E por apoios não falo apenas de endorsements retóricos.
Vamos lá a saber… é verdade ou não que existem compromissos, por exemplo na área do CDS, quanto a uma maior abertura do mercado da Educação a interesses específicos já instalados na área e com benção divina?
Faço a pergunta apenas para que a coisa fique esclarecida de modo transparente e para que não permaneça no ar aquela aroma estranho de que existe uma agenda muito evidente de transferência de verbas do orçamento do MEC para interesses privados específicos… e que toda a conversa sobre liberdade de escolha não passa de um véu para ocultar isso mesmo.
A resposta poderia ser dada, por exemplo, porque viaja muito entre Portugal e os States em busca de suporte empírico para estudos em atraso.  ou, na sua ausência em trânsito, porque quem no passado recente andou a saltitar entre gabinetes ministeriais e cargos nesses mesmos grupos de pressão.
Em nome da Verdade, porque Deus castiga os mentirosos.
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