terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Dia dos Pais

raízes
Em minha casa festejava-se a 8 de Dezembro o Dia da Mãe.

Era um dia muito bonito com música dedicada à minha Mãe e um almoço especial em que todos a mimávamos em especial. Ainda hoje me custa associar o Dia da Mãe a outro qualquer...

No passado dia 5, fez 35 anos da morte do meu Pai. Morreu três semanas depois do nascimento do meu filho mais novo, que nunca chegou a conhecer.

O meu Irmão escreveu uma crónica no Jornal I que lhe é especialmente dedicada, mas que não consigo transcrever para aqui por causa da formatação.

Gostaria que a lessem. Porque sinto exactamente o mesmo que ele em relação aos Pais e ao mistério da Vida e da Morte.

http://ionline.pt/482837?source=social#close



10 comentários:

  1. Identifico-me totalmente com o que o seu irmão escreveu. As pessoas, na verdade, não morrem, quando continuam presentes dentro de nós e quando os nossos gestos e palavras lhes dão continuidade,continuando a projetar no futuro o que de melhor nos deram.

    Um beijinho, Virginia, e obrigada por partilhar este artigo tão bonito

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  2. Muito obrigada, Miss :).
    Nem sempre leio as crónicas dele, mas já conheço estes textos, pois muitas vezes ele expressou os mesmos sentimentos e partilhou recordações....
    Bjinho

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  3. Muito obrigado, Virgínia, por ter referatado o artigo.
    Beijinhos

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  4. Já o tinha partilhado no FB, mas aqui é mais íntimo. Infelizmente deixei de contactar co o nosso Pai em 1975. Sem telefone, escrevia-lhe cartas....
    Tenho remorsos do tempo que não vivi ao pé dele, mas a vida foi um pouco madrasta. Nem sempre no entendíamos, mas sempre admirei o seu percurso de vida, valores familiares e persistência.
    Bjo

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  5. Gostei muito! Eu gostava que o Céu existisse para poder "abraçar" a minha avó, a nossa criada Elvira que nos ajudou a criar e do meu pai! Mas infelizmente acho que não existe!

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  6. Há muita gente que gostaria de voltar a ver, mas não acredito em nada disso. Para mim cada um de nós tem um tempo determinado e há que aproveitar todos os minutos da melhor maneira. Os que morreram existem em nós e nunca os devemos esquecer...

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  7. Belíssimo texto.
    Hoje a minha mãe faria 95 anos. Faleceu aos 71 mas começou a perdeu a razão (maldito Alzheimer)aos 58 anos.
    Ainda no passado sábado, num almoço de antigos alunos do Liceu de Bragança, os colegas que a conheceram me diziam: A tua mãe era uma pessoa fantástica.
    No fim de semana estive na aldeia para onde fui domingo e donde regressei terça.Fui visitar alguns velhinhos(nomeadamente uma senhora que trabalhou para a minha família, andou comigo ao colo e que neste momento está muito mal) e outros menos velhos. A todos levei uma lembrança simbólica , por ser Natal. De cada um que visitei ouvi sempre a mesma expressão. Lembro-me tão bem da mãezinha, uma senhora muito generosa que não distinguia ricos e pobres.
    Ao sentimento de saudade junta-se um orgulho imenso por ter sido privilegiada com tal mãe.

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    1. Tal Mãe, tal filha....ela tb se orgulharia muito de ti.
      Como diz o meu Irmão, nós somos a continuidade daquilo que foram os nossos Pais e devemos manter o esteio e os valores que eles nos inculcaram.
      Bom fim de semana!

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  8. A internet tem destas coisas. Não sabia que a Senhora era irmã do Dr. Mário Cordeiro, Médico Pediatra, que muito admiro e que tenho alguns livros de sua autoria.

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  9. Muito obrigada pela sua intervenção. Não costumo falar muito dos meus irmãos e família restante, mas por vezes, vale a pena! Um bom Domingo e volte sempre!

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