domingo, 6 de março de 2016

Cavaleiro de Copas



Transcrevo  um excerto da crítica de um leitor do cinecartaz do Público. Assenta que nem uma luva no filme (?) que fui ver na 5ª feira e do qual saí 15m depois do início. Há muito que isso não acontecia.

O sono levou a melhor sobre o sonho de Mallick. Para meu desgosto...

Basicamente o filme resume-se a duas horas de uma câmara a ziguezaguear ( até à exaustão) em redor de um Christian Bale em modo zombie ( com este a debitar pouco mais de 10 palavras uma ve que quase tudo - soundbites pseudofilosóficos fragmentados, debitados após longos períodos contemplativos sem um objectivo palpável é narrado em voz off).
Malick parece dar cada vez mais importância à imagem ( embora, até neste aspecto esta obra deixe muito a desejar, pois para alem de serem Poucos os movimentos em que consegue arebatar-nos visualmente, não há paciência para tantos planos quase exclusivamente constituídos por multidões, tráfego em circulação, cidades vazias, prédios urbanos filmados de todos os ângulos possíveis e imaginários) em detrimento da narrativa, que poderá ser caracterizada ( se é que há definição para tanto onirismo e abstracção introspectiva) como uma simples mescla de ideias existencialsitas subjectivas sem substância e não aprofundadas.
Como acredito no Deus Malick, fico ansiosamente a aguardar pelo seu retorno das cinzas qual fenix renascida ( afial aquele que realizaou  A Barreira Ivisível - o melhor filme de guerra de sempre, taco a taco com Platoon - bem como a genial Árvore da Vida, Não pode ter desaprendido como se faz).

Publicada a 05-03-2016 por JOSÉ MIGUEL COSTA  

4 comentários:

  1. Estava indecisa sobre ir ou não vê-lo...agora acho que é melhor não, obrigada :)
    um bom Domingo
    e um beijinho
    Gábi

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    1. Tenho pena de não poder aconselhar o filme, tanto mais que este realizador é protentoso. Infelizmente os últimos filmes dele têm-me desapontado. Só cinematografia não chega....

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  2. Sendo assim descarto este filme.
    O Filho de Saul dizem que é bom, mas muito violento psicologicamente. Não me interessa porque já não tenho idade para emoções fortes. Acho que nunca tive...
    Raramente saio de uma sala de cinema, mas há um mês sai porque o filme era tão mau e com linguagem obscena que sai no intervalo. Fui no engodo de Roberto de Niro, mas saiu-me um tostão furado. O ano passado aconteceu-me o mesmo com Johnny Depp. Acho que estão a degenerar ... Aguardo por dias melhores de cinema.
    Beijinho.

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    1. Já vi alguns bons filmes esta temporada, mas este nem sei dizer se é bom, pois não me captou a mínima atenção. Senti-me mal por ter de sair e deixar a minha filha, mas não consegui esconder a minha frustração. O De Niro tem feito péssimos filmes ultimamente, é a estragação dum bom actor.

      bjinho

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