sábado, 7 de janeiro de 2017

A sorte que temos

Hoje acordei com optimismo.

Sentia-me bem, apetecia-me ver o mar, ir à Foz, andar, ver pessoas...




Foi o que fiz. Meti-me no autocarro pelas 12.30 e cheguei à Foz 15m depois.

O sol iluminava o casario da Rua de Diu e ao fundo, lá estava aquela mancha azul, que me atrai desde sempre.




Havia um calor de primavera, o sol era quentíssimo e a esplanada estava cheia, mas arranjei uma daquelas cadeiras super confortáveis e ali estive a almoçar um bife à inglesa e a olhar para os barcos à vela - dezenas que vogavam no horizonte.



Era uma tamanha paz e um ambiente tão agradável - um bar que não tem música em altos berros é um oásis - que poderia ali estar durante horas.


Ouvi música clássica, tirei fotos, li. Para mim, uma tarde na Foz é um dia ganho.

A Tavi abriu uma nova secção que vende pão e tem mesas, muito gira e bem cheirosa. Gostei.

Vim de autocarro, como sempre. Sentia-me leve e feliz.

4 comentários:

  1. Que belo dia! Um plano maravilhoso para passar um dia em beleza! Conheço bem a rua de Diu da minha infância e a Tavi, meu Deus! Desde os meus 6 anos de idade que cá em casa se come o bolo-rei daí, religiosamente. Um dos donos era amigo do meu Pai e punha SEMPRE 4 brindes no bolo-rei, quando eramos pequenas, porque somos 4 irmãs. Bons tempos felizes na Foz...
    Bjs

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  2. Sempre que passo lá me lembro de ti, Geninha. A Tavi agora está maior, tem outra secção do lado esquerdo, onde fica a padaria e doçaria com mesas para se tomar chá. Estava-se tão bem na Foz, é o que faz melhor à depressão, estar ali a ver as ondas, as gaivotas e as pessoas calmas e relaxadas. Adoro lá ir...mas não comprei bolo-rei!! Bjinhos

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  3. Que bom estar com todo este optimismo ! Há quem não saia porque tem medos de o fazer sozinha . Acho tão triste quem não sabe estar na sua própria companhia. Força!

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  4. Nunca tive medo de andar sozinha , mesmo em Lisboa, corria a cidade toda quando andava na faculdade. Adorava percorrer a Baixa, ir às livrarias, passear de comboio na linha, etc. Na província andava sempre sozinha ou com o meu filhinho bébé. Aqui no Porto até evito encontrar-me com pessoas conhecidas, digo olá, mas não me alongo em conversas...

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