domingo, 11 de junho de 2017

E se não houvesse Bach?

Oiço os motetos de Bach no Spotify.


Uma tarde triste, apesar do sol que queima lá fora.


Está uma tarde de ananazes, como dizia a minha Mãe. Não gosto muito do calor em demasia, mas aqui nesta bela cidade, há sempre possibilidade de escapar para a beira-mar ou para os parques que estão lindos nesta altura do ano.

As minhas fugas têm sido mais para a Praia dos Ingleses, onde me sinto em casa. Passar lá umas três horas a contemplar o mar no meio dos turistas, dar uma volta pela praia e depois pelas lojinhas da Rua Sra da Luz, confortam-me plenamente. Passo no Chinês onde compre moldurinhas para as minhas aguarelas a 1 euro cada.  Esta semana pintei este quadrinhos de que gosto. Tenciono pendurá-los no atelier todos juntos. Já tenho uns dez, todos diferentes.



Esta música eleva-me o espírito, é como se estivesse na igreja, os vitrais a irradiarem luzes de cores irisadas, o silêncio e a paz. Dantes ia muito à igreja, agora vou pouco, mas procuro locais semelhantes, onde me deixo invadir pela calma e serenidade, sempre um pouco triste e nostálgica, como esta música.




3 comentários:

  1. Achei lindas as aguarelas e gostei de estar aqui a escutar, se Bach não existisse teria de ser inventado
    um beijinho e uma boa semana
    Gábi

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  2. Obrigada, Gabi. É sempre óptimo ter feedback de alguém tão carinhoso. Bjinho grande. Vou ver se consigo ir ao encontro de bloguistas em Outubro em Lisboa. Gostava a sério, embora não conheça ninguém! :)

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  3. Seria tão bom! E pudemos conhecer-nos as duas em pessoa antes
    um beijinho e fiquei muito feliz com esta perspectiva :)

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