domingo, 4 de janeiro de 2015

A família

Ontem foi a festa de Natal da família alargada. Estávamos muitos, embora faltassem os principais - os meus todos.

É  bom estarmos todos alive and kicking, como dizem os ingleses, mas o tempo vai afastando algumas pessoas, sem razões aparentes, apenas porque nos recusamos a fazer parte do grupo e "não vamos por ali". O espírito de clan continua a orientar alguns membros da família, que se sentem especialmente vocacionados para mandar nos outros....em vão. A verdade é que à medida que envelhecemos, vamos tolerando as idiossincrasias de cada um.

a 3ª geração

Na minha família depois da morte da minha Mãe, houve sempre um certo mal estar entre alguns de nós , o que não nos impede de ir aos almoços e de conversarmos abertamente, mas cria embaraços. É sempre bom ver os irmãos rapazes pois eles são mais importantes para mim do que qualquer das irmãs com quem tenho tido certos atritos. Todos os sobrinhos da 2ª geração (21) são delicados e afectivos connosco que muito cedo começámos a tomar conta deles ainda em Lisboa.

Verificar que as vinte e tal crianças e adolescentes já da terceira geração estão ali felizes e contentes, não havendo quaisquer quezílias entre eles durante horas é quase milagre. Os nossos pais haviam de ficar felizes de os ver a todos e de saberem que o seu sangue corre e há de correr nas veias dos presentes e dos vindouros. Fico contente de ter contribuído para isso com uma quota parte. Orgulho-me da minha família.


4 comentários:

  1. É compreensível/ talvez impossível que numa grande família, como a sua, não haja pequenos atritos, sobretudo qd alguns estranhos/estranhas entram na família! Há que ter paciência e adotar o "low profile"!

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    1. Sim, sobretudo quando se vive longe de todos os outros e se decide por uma vida completamente independente. Saí de Lisboa em 1975 e nunca mais vivi lá, nem perto. Tenho uma mentalidade mais nortenha, sou frontal e detesto paternalismos ou autoritarismos :)
      Boas semana, Dalma!

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  2. Impressionante conseguir juntar tanta gente numa só família... Beijinho, Virgínia.

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    1. Não estávamos todos, faltaram alguns, mas os que estávamos sentíamos-nos felizes naquelas horas. Os dramas não entram nestas reuniões, estamos todos a "contemplar" os pequenitos que se portam maravilhosamente em família. Não se houve choros, nem discussões....
      Bjinhos

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