terça-feira, 21 de abril de 2015

No aeroporto a recordar Henry Moore

Já conheço este aeroporto de Stansted como as palmas da minha mão . Até jé consigo encontrar os melhores "fauteils" para me sentar no café Starbucks, sem consumir nada, armada do meu pc com internet por 5 libras = cinco horas, skype de graça ( já falei com a minha nora para os EU e com a Luisa para Leeds), o mundo torna-se familiar e sentimo-nos bem.

A Ryanair com todos os seus defeitos é um meio fantástico para conhecermos a Europa, fico com vontade de ir a outros lados, Escócia, Irlanda e Alemanha... quando conhecemos os meandros do processo tudo se torna simples.
O aeroporto aqui despacha as pessoas mais depressa do que o nosso, onde se está horas na segurança. Mandaram-me tirar as botas, não sei se achavam que teria droga debaixo dos pés...era um pouco incomodativo, não acham?




Ontem foi um dia excepcional. Apanhámos dias de primavera lindíssimos e nem um pingo de chuva. Aliás nunca apanhei chuvas torrenciais aqui em Leeds onde neva mais do que chove.
Fomos ao Yorkshire Sculpture Park, que é dedicado a Henry Moore, nascido no Yorkshire e adorado pelos seus conterrâneos. Aliás a admiração por este escultor é universal. Talvez porque é duma simplicidade desarmante, as figuras são toscas, másculas, poderosas. As mulheres têm cabeças pequenas e torsos enormes, pernas reboludas...há esculturas destas em Leeds também no Moore Institute, em frente do meu hotel.






O parque está cheio de esculturas, não só dele como de outros.

Para além disso, durante dois meses haverá uma exposição só com desenhos e esculturas e maquetes feitos por ele. É um gosto observar os pormenores das maquetes e depois comparar com os originais enormes.

O parque é imenso, nem se vê o fim. O lago duma beleza indizível. Sente-se paz e um desejo de ali ficar.

Carneiros e cordeiros andam por ali


a pastar como se nada fosse...

Se o paraíso for assim....eu não me importo de morrer já....

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