segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Music saved my life

A RTP3 transmitiu um documentário na 4ª feira, dia 17, às 20 horas,  " The Lady in number 6 ", que deveria ser visto por todos. Foca a história de vida de Alice Herz-Sommer, a mais idosa sobrevivente do holocausto conhecida. O documentário em questão ganhou o Óscar para melhor curta metragem em 2014.

Alice faleceu em 2014 com 110 anos e até lá viveu sozinha em Londres num apartamento pequeno, onde muitas pessoas se reuniam para a ouvir tocar piano ou para conversar com ela e conhecer a sua vida.

Encontrei no Youtube vários excertos de entrevistas que são em si mesmas um testemunho extraordinário do que a Música pode representar para uma pessoa em situações extremas.

A Música era Deus para Alice, enquanto ela pudesse tocar sobreviveria.

Estou a ler a sua biografia que comprei através do Kindle - já li 55% num dia - e é fascinante, inspirador. Recomendo a todos, está traduzido em português como podem ver na foto abaixo.


 “I felt that this is the only thing which helps me to have hope … it’s a sort of religion actually. Music is … is God. In difficult times you feel it, especially when you are suffering.” When asked by German journalists if she hated Germans, she replied: “I never hate, and I will never hate. Hatred brings only hatred.”




“I have lived through many wars and have lost everything many times — including my husband, my mother and my beloved son. Yet, life is beautiful, and I have so much to learn and enjoy. I have no space nor time for pessimism and hate.”


4 comentários:

  1. Virginia, estive a ver, fascinada, este documentário sobre Alice Herz-Sommer que aqui publicou. Uma existência que se transcendeu através da música. Tenho pena de não ter acesso à RTP3, porque teria muito interesse em ver a série.
    Retive esta frase:"I know about the bad, but I look at the good thing".

    Um beijinho :)

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  2. O documentário tem mais de uma hora e é fascinante,mas a biografia não o é menos. Já vou na pag 130 e adoro ler. Cada capitulo é sobre diferentes aspectos da sua personalidade e memórias, não segue uma cronologia dos acontecimentos. Pessoas destas fazem-nos bem....
    Bjinho

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  3. Não sabia nada sobre ela, e parece ser uma mulher incrível.

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  4. Foi, sem dúvida. Estou a ler a sua biografia. É um espanto e um exemplo.
    Bjinho

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