Há cambiantes de luz e cor no inverno que nunca vemos em mais nenhuma estação do ano.
O Botânico nesta altura é esquálido comparado com a Primavera ou o Verão.
Parece que está tudo letárgico e adormecido. Os lagos são sarcófagos de nenúfares e nem sequer se vêem as folhas que depois emergem e produzem as maravilhosas flores rosadas. Neste momento, não se vislumbra qualquer sinal de vida, a não ser a dos papiros, que parecem abandonados no meio do lago.
O Botânico é lindo no inverno, cheio de luz, com contrastes, sombras e vozes misteriosas....
“A consciência de uma planta no meio do inverno não está voltada para o verão que passou, mas para a primavera que irá chegar. A planta não pensa nos dias que já foram, mas nos que virão. Se as plantas estão certas de que a primavera virá, por que nós – os humanos – não acreditamos que um dia seremos capazes de atingir tudo o que queríamos?”
Khalil Gibran
As suas fotos, querida virginia, confirmam que o importante não é o que se vê, mas como se vê. Neste caso, como se vê o inverno, que só faz sentido, porque a seguir vem a primavera.
ResponderEliminarUm beijinho e um bom fim de semana :)
È mesmo. Como na Música, vai-se decobrindo cada vez melhor os pequenos segredos da Natureza. O silêncio das plantas diz-me muito mais do que as conversas de café. Como Sophia, encontro neste jardim uma magia e um encanto cada vez mais vivos. Gostava que as minhas cinzas fossem deitadas por aqui e que servissem para fazer crescer ainda mais estas árvores maravilhosas...
ResponderEliminarBom Domingo!
Gostei das fotografias. Hoje estive na Foz e passei perto do Jardim Botânico. Fiquei a pensar um destes dias ir passear por lá.
ResponderEliminarum bom Domingo.
Gábi
Deve ter passado pela minha porta :)
ResponderEliminarTem estado muito frio, mas hoje conto ir almoçar a Matosinhos.
Bjinho