sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Genius

                       
É um filme inglês e como quase todos, feito com mestria e sobriedade, bons actores e interpretações profundas. A reconstituição da época é excelente com a patine sepia dos filmes antigos.

Não é empolgante, nem tem grande conteúdo, é mais um diálogo entre dois monstros da palavra, a sua relação afectiva e demolidora simultaneamente.



                                                O filme passa-se em NY.

O escritor Thomas Wolfe, de quem li aos 20 anos Look Homeward Angel na universidade, começa a publicar o seu primeiro livro depois de rejeitado por muitas editoras. Encontra finalmente um editor, já conhecido, que aceita a sua prosa prolixa e demasiado rica para o público, a atravessar  uma crise económica.
Obrigados a desbastar páginas e páginas de texto, passam noites juntos, criando laços que vão para além das famílias e obrigações para com elas.


O tema é este, nada de especial. Mas gostei, sobretudo das contracenas entre Colin Firth, o eterno Darcy de Pride and Prejudice e Jude Law, o menino bonito do cinema inglês contemporâneo.

O ritmo é lento e talvez monótono para a maioria das pessoas. A presença dos outros autores americanos como Hemingway e Scott Fitzerald demasiado fugaz.

A música indiferente, o que é raro em filmes ingleses.
Gostei, mas não aconselho a todos.


2 comentários:

  1. Deve ser interessante !
    A sua chamada de atenção para a parte lenta do filme também é feita por críticos quando os filmes são do género mais intimistas . Por mim não me importo nada ...até gosto e são dos meus preferidos ! Desde que seja bem narrado. Conheço pessoas que não gostam e dizem que são filmes parados . Limito-me a dar um sorriso amarelo .

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  2. Este filme tem muito diálogo, mas adoro a dicção inglesa do Colin Firth e do Jude Law. Tb gosto dos ambientes anos vinte, as roupas, os escritórios, as ruas....
    Bjinho

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