Mais um dia glorioso.
Sem artificialismos, sem exigências, aceitando com simplicidade aquilo que nos é dado, pelos deuses, pela Natureza, pelo acaso, pela Vida.
Há oito anos, destino traçou para mim viver em especial com e para a minha filha. Daí ser-me tão importante vê-la feliz...o que acontece com facilidade, pois tanto ela como eu, não somos exigentes e a sua condição aproximou-nos indelevelmente para sempre.
Hoje disse-lhe que se não fosse ela e os outros irmãos, não me importava de partir desta vida assim, sentada numa duna a olhar o pôr do sol. Seria a verdadeira Morte, aquela que mais desejamos pois chega num momento de extrema felicidade. Bastaria um clique e apagavam-se as luzes, como o sol desaparece no horizonte.
A praia estava linda, um espelho enorme, reflectindo rochas, pedras, figuras, casinhas, dunas.....uma imagem fiel de tudo o que se via à volta na água ténue deixada pelas ondas. Um espectáculo que raras vezes vejo.
Depois do almoço percorremos o pinhal enorme , a mata de Ofir, onde ainda se preserva a Natureza, sem deixar construir casas, apenas uma meia dúzia de afortunados...e a Estalagem Parque do Rio, onde passei alguns dias de verão há muitos anos. Estava quase vazia, mas a piscina lindíssima, com a sua moldura de pinheiros à volta.
À tardinha fomos explorar o jardim do hotel que acaba nas dunas por cima da praia,
Infelizmente não se pode aceder à praia por esse lado, pois seria perigoso. O acesso faz-se por outro lado do jardim, que vai dar quase ao mesmo sítio e donde se desfruta o panorama do sol poente, por cima do pontão, onde um pescador obstinado lançava a linha...e voltava a lançar. Um casal de namorados fazia juz ao dia do Santo.
Por ali ficámos até o sol desaparecer no horizonte, caladas, felizes....
Que lindo post e fotos sobra Ofir e a Estalagem do Rio que eu tão bem conheço!!!
ResponderEliminarFiquei contente com o ar feliz da sua filha.
Um beijo grande para ela. Outro para si.
Sim, estas fotos foram tiradas a pensar em si, Graciete.
ResponderEliminarBjo