domingo, 30 de outubro de 2016

Leonard Cohen


Eterno amante, eterno poeta, eterno cantor.....não me morras!

O melhor!

Do novo album:




"Treaty"

I've seen you change the water into wine
I've seen you change it back to water, too
I sit at your table every night
I try but I just don't get high with you
I wish there was a treaty we could sign
I do not care who takes this bloody hill
I'm angry and I'm tired all the time
I wish there was a treaty, I wish there was a treaty
Between your love and mine

Ah, they're dancing in the street — it's Jubilee
We sold ourselves for love but now we're free
I'm so sorry for that ghost I made you be
Only one of us was real and that was me

I haven't said a word since you been gone
That any liar couldn't say as well
I just can't believe the static coming on
You were my ground, my safe and sound
You were my aerial

Ah, the fields are crying out — it's Jubilee
We sold ourselves for love but now we're free
I'm so sorry for that ghost I made you be
Only one of us was real and that was me

I heard the snake was baffled by his sin
He shed his scales to find the snake within
But born again is born without a skin
The poison enters into everything

And I wish there was a treaty we could sign
I do not care who takes this bloody hill
I'm angry and I'm tired all the time
I wish there was a treaty, I wish there was a treaty
Between your love and mine

4 comentários:

  1. Não mereceria este um Nobel da Literatura?
    Bjs

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  2. Um homem que pretende deixar (ainda) um legado filosófico, depois de tudo o que escreveu no que cantou e nos livros que publicou. Um Senhor. Que sabe que há uma noite, mas, como escreveu Reggiani, "um último correio antes da noite", onde se mandarão as cartas nunca escritas, as que se desejam repetidas e as que ficaram por concluir mas que importa concluir, para que façamos as pazes connosco próprios. Não necessariamente para abençoar ou perdoar - até podes er para rejeitar e execrar - mas para dizer. A finitude da vida é uma realidade, mas até à senhora da foice chegar, estamos a vier e essa é a nossa maior vitória: a liberdade de decidirmos quem queremos ser na vida. O resto... que seja rápido e sem dor.
    Mim

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  3. Grande texto, Mano. Sou capaz deouvir LC até à exaustão Hoje ouvi o disco umas 4 vezes no Spotify. Cada vez ele diz mais as palavras com a sua voz sensual e gutural, mas o ritmo, os acompanhamentos instrumentais são cada vez mais aprimorados. Adoro este homem....oiço-o sempre que viajo de avião porque me transmite calma, apesar da inquietação das suas letras. Tenho pensado na morte e acho que o problema não é a finitude, mas o sofrimento que ela acarreta.Estou a ler um livro recomendado por ti : When breath becomes Air, precisamente sobre o tema da existência.

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