Oiço a Venice Classique Radio via blogue O Livro de Areia, o melhor blogue que encontrei até agora na nossa língua....esotérico, elitista, sofisticado, um verdadeiro tesouro escondido na arca que é o ciberespaço. O seu autor, Mário Gonçalves, é um erudito, curioso, viajado e fotógrafo exímio.
Não me canso de o ler, mas nem sempre o meu comentário está à altura, pois sou terra-a-terra e tenho de me pôr em bicos de pés para lá chegar. O Mário é daquelas pessoas que eu gostaria de ter encontrado na minha escola.... só nos vimos uma vez de raspão na Casa da Música e foi ele que veio ter comigo, pois nunca o teria reconhecido na multidão. Sou fã incondicional do seu espaço.
Oiço peças novas, como esta Die Romantiker de Joseph Lanner, que desconhecia. Foi um precursor da valsa em Viena.
A vantagem de estar sozinha em casa é que posso fazer o que me apetece. E hoje apetece-me viver a vida ao contrário. Tal como esta árvores fotografada em Serralves, estando eu deitada na relva a olhar para o céu.
Levantei-me às 2 da tarde - sim, às 2 - não me apetecia sair da cama, ouvia os meus netos lá em baixo no pátio a jogar futebol e a gritar uns para os outros, mas nem isso me fez sair da cama. Estava quente e não tinha dores, o que há de melhor??
Ontem saí, passeei no Botânico, enchi baterias, tirei fotos, fiz uma tarte de amêndoa que o meu filho gosta muito, vi futebol na TV, cozinhei com a minha filha o jantar tradicional de bifes com batatas fritas e molho de cogumelos com natas.
À noite ainda estive a ver os impagáveis Governo Sombra e os cabotinos do Eixo do Mal, confirmando a minha indiferença pela política, mormente sobre estas presidenciais que nada de empolgante nos trazem e me enchem de fastio.
Quando me deitei pelas 3 da manhã, depois de me ter deliciado com 2 episódios de Mozart in the Jungle, não tinha sono nenhum...só adormeci pelas 4...
Hoje está cinzento de chumbo, um céu igual e monótono, típico de inverno.
Ouvem-se as gaivotas a piar na Casa Andersen. O mar deve estar bravo...
Mudei para o Mezzo. Transmitem a Missa de Bach, uma das mais lindas peças que conheço. Esta é que faz mesmo acreditar em Deus... na paz, na bondade, na beleza...
Vou acender a lareira, continuar a ouvir música e a ler... happiness is doing whatever you please!
Não me canso de o ler, mas nem sempre o meu comentário está à altura, pois sou terra-a-terra e tenho de me pôr em bicos de pés para lá chegar. O Mário é daquelas pessoas que eu gostaria de ter encontrado na minha escola.... só nos vimos uma vez de raspão na Casa da Música e foi ele que veio ter comigo, pois nunca o teria reconhecido na multidão. Sou fã incondicional do seu espaço.
Oiço peças novas, como esta Die Romantiker de Joseph Lanner, que desconhecia. Foi um precursor da valsa em Viena.
A vantagem de estar sozinha em casa é que posso fazer o que me apetece. E hoje apetece-me viver a vida ao contrário. Tal como esta árvores fotografada em Serralves, estando eu deitada na relva a olhar para o céu.
Levantei-me às 2 da tarde - sim, às 2 - não me apetecia sair da cama, ouvia os meus netos lá em baixo no pátio a jogar futebol e a gritar uns para os outros, mas nem isso me fez sair da cama. Estava quente e não tinha dores, o que há de melhor??
Ontem saí, passeei no Botânico, enchi baterias, tirei fotos, fiz uma tarte de amêndoa que o meu filho gosta muito, vi futebol na TV, cozinhei com a minha filha o jantar tradicional de bifes com batatas fritas e molho de cogumelos com natas.
À noite ainda estive a ver os impagáveis Governo Sombra e os cabotinos do Eixo do Mal, confirmando a minha indiferença pela política, mormente sobre estas presidenciais que nada de empolgante nos trazem e me enchem de fastio.
Quando me deitei pelas 3 da manhã, depois de me ter deliciado com 2 episódios de Mozart in the Jungle, não tinha sono nenhum...só adormeci pelas 4...
Hoje está cinzento de chumbo, um céu igual e monótono, típico de inverno.
Ouvem-se as gaivotas a piar na Casa Andersen. O mar deve estar bravo...
Mudei para o Mezzo. Transmitem a Missa de Bach, uma das mais lindas peças que conheço. Esta é que faz mesmo acreditar em Deus... na paz, na bondade, na beleza...
Vou acender a lareira, continuar a ouvir música e a ler... happiness is doing whatever you please!
Não diga isso, Virgínia, elitista, sofisticado, erudito e exímio não se aplicam nada a mim, vê-se logo que não me conhece. Agradeço mas desminto.
ResponderEliminarFico contente por se dar bem com a Venice Classic, é uma das rádios onde ouvi algumas pérolas pela primeira vez. Só nãp gosto daquele sotaque a dizer beautiful(a) classic(a) music(a)!
Concordo com os impagáveis do Governo Sombra, já me parece que podia excluir a Clara Ferreira Alves do adjectivo 'cabotinos'. Aplica-se como uma luva ao Daniel, reconheço, mas a Clara é inteligente e perspicaz, como o Mexia, por exemplo..
O seu comentário está SEMPRE à altura, Virgínia. Eu é que às vezes não estarei.
Bom farniente !
Os adjectivos não serão adequados à sua pessoa e carácter, Mário, mas aplicam-se ao seu blogue. Onde encontra tanta informação sobre terras ignotas, religiões, culturas, monumentos, lendas e locais desconhecidos para a maioria dos mortais? Onde encontra informação tão rebuscada sobre concertos, festivais, radios, ultimos albuns, etc,etc.
ResponderEliminarOu será que sou eu que sou uma ignorante?!
Estará fishig for compliments???
Hoje o Mezzo só dá Bach, agora estão a dar a Paixão segundo S. João pela Alte Akademie de Berkin conduzida por René Jakobs. Estes coros bacchianos levam-me aos céus.
Quanto à Clara, acho-a muito convencida, ainda que nos últimos tempos tende a concordar com a maioria das coisas que diz. O Mexia é o meu preferido, embora o elenco seja todo bom.
Hesito em comentar o seu blogue, às vezes, pois não me sinto capaz de falar sobre assuntos que desconheço. Limito-me a ler e a assimilar. Mas aprecio sempre.
No meio do farniente, apareceu-me aquio meu filho vindo da California, que era suposto só chegar na 6ª feira. Ia caindo para o lado, foi uma surpresa e tanto!!
Life is great!
A descrição de um dia perfeito (fiquei com apetite só de imaginar os bifes e a tarte). Gostei da fotografia. Fiz alguns cursos em Serralves (sobre arte, de fotografia e de escrita/leitura) andei pelos jardins e tirei algumas fotografias, mas nem uma original.
ResponderEliminarVou procurar descobrir o blogue mencionado.
um beijinho e uma boa semana
Gábi
Nunca fiz nenhum curso de fotografia, mas comecei a tirar fotos com 10 anos quando o meu Pai me ofereceu uma Rollyflex daquelas de harmónio. Maistarde comprei a meias com meu irmão o material para revelar fotos e fizemo-lo durante algum tempo. A partir daí só usei boas máquinas como as Canon. Hoje até nem uso uma grande máquina, pois não posso andar com pesos.
EliminarO blogue está aqui ao lado, é só clicar....
Beijinho
Já estive lá, obrigada :) deixei lá um comentário a explicar que tinha chegado lá pela referência aqui.
EliminarGosto de ir a cursos e guardar depois com todo o cuidado os diplomas, mas aqueles a que fui só deu para ter uma ideia melhor da arte de fotografar e não tenho eu a arte e/ou o olhar (já tirei algumas fotografias de que gosto, mas foi mais por sorte)
um beijinho e uma boa noite
Gábi
Penso que é preciso ter olho para a fotografia, eu sofro dum mal que é estar a olhar para uma paisagem e fotografá-la na minha mente. Se não tenho a máquina fico doente!!! :)
EliminarBjo
Obrigada pela sugestão, Virginia. Todos beneficiamos quando um bom blog é "publicitado".
ResponderEliminarGosto de vê-la assim, de bem com a vida :)
Um beijinho
Estou feliz, neste momento tenho todos os filhos cá...
EliminarE hoje tive o meu neto de 6 anos aqui durante duas horas e meia, adorei. Está a aprender a ler e é um gosto vê-lo a soletrar!!
Bjinho