Hoje é o Dia Mundial dos Oceanos.
Oceanos são toda essa massa azul extensa
que quase enche o planeta Terra, abençoado por Deus, como diriam os nossos
amigos cariocas.
Quando se vê a Terra
do Espaço, pasma-se com as proporções destes enormes lagos, que se estendem de
norte a sul e de leste a oeste, recortando as costas e os continentes, delineando as suas
fronteiras, banhando as suas praias, formando crostas de gelo e enormes
montanhas brancas nos polos.
Chamamos-lhe mar, uma palavra simples e curta em quase todas as língua e que em português é tão parecida com
amar, que quase se confundem.
Quem não ama os oceanos? Quem não ama o mar? Quem consegue viver sem ele?
Parafraseando Sophia, depois de morrer voltarei para recuperar todas as horas que não passei junto ao mar....
Sento-me no jardim a contemplar o horizonte. O azul inunda-me o olhar. O sol salpica as ondas de prateado, como se inventasse estrelas a flutuar à superfície. ( há estrelas no mar, mas estão escondidas).
O mar é, ainda, um mistério para mim, pois o que há lá para baixo me
está vedado; é um mundo encantado, que só muito poucos ousam desvendar.
Foi sempre um sonho meu, mais do que vaguear no Espaço entre
galáxias, gostaria de mergulhar por entre corais e recifes, descobrir
plantas e animais submersos, grutas e tesouros infindáveis…
O meu filho queria levar-me à Austrália, onde ele está neste
momento. Não consegui e confesso que, ao pensar nisso, me vêm lágrimas aos olhos…
O mar foi o tema que mais pintei na vida com todo o tipo de
materiais…e sinto, aqui também, a falta de telas e pinceis. Não que tenha ilusões
acerca das minhas capacidades artísticas, mas porque me sentiria realizada enquanto
pintasse.
O mar! A quem o diz!
ResponderEliminarEstive a ler o seu diário de férias. No final fiquei a pensar que desconheço o Algarve que descreve. Assim é outra coisa...Adorei vê-la tão alegre no barco com a sua filha!
Às tantas páginas pergunta por que razão damos tanta importância à opinião dos outros. Quando se vive em meios pequenos e onde se conhecem todos tem este problema. Ao fim e ao cabo não se vive para agradar não sei a quem e a quê. Felizmente libertei dessa situação....Olhe, gostei imenso do que li e do que vi. Muitos beijinhos e que tudo continue a correr às mil maravilhas!
Madalena:
EliminarNão, não conhece esta linda praia....e infelizmente não posso pôr aqui todas as fotos que tiro todos os dias. Ainda hoje o fiz na praia onde passámos umas duas horas à tarde, quando as falésias ficam douradas...a Kuisa tem tomado tres banhos por dia, apesar da água estar fria. Eu estou mais moderada!!
Eu conheço os seus Açores e acho a sua ilha um dos locais mais lindos do mundo....quero lá voltar logo que possa...
Bjinho
Graciete: A sua presença aqui é-me sempre muito querida. Um bjinho especial!
Continuação de boas férias e ótimos post. E quanto ao mar estou totalmente de acordo.
ResponderEliminarUm beijo.
Devias ter ido à Austrália. è )dizem) um paaís maravilhoso, com contrastes paisagisticos e sociológicos fenomenais. Tenho pena de não ter ido lá, bem como `NZ, e agora é tarde de mais. deixo-te aqui um poema de uma Australiana sobre a sua terra:
ResponderEliminarMy Country
The love of field and coppice
Of green and shaded lanes,
Of ordered woods and gardens
Is running in your veins.
Strong love of grey-blue distance,
Brown streams and soft, dim skies
I know, but cannot share it,
My love is otherwise.
I love a sunburnt country,
A land of sweeping plains,
Of ragged mountain ranges,
Of droughts and flooding rains.
I love her far horizons,
I love her jewel-sea,
Her beauty and her terror
The wide brown land for me!
The stark white ring-barked forests,
All tragic to the moon,
The sapphire-misted mountains,
The hot gold hush of noon,
Green tangle of the brushes
Where lithe lianas coil,
And orchids deck the tree-tops,
And ferns the warm dark soil.
Core of my heart, my country!
Her pitiless blue sky,
When, sick at heart, around us
We see the cattle die
But then the grey clouds gather,
And we can bless again
The drumming of an army,
The steady soaking rain.
Core of my heart, my country!
Land of the rainbow gold,
For flood and fire and famine
She pays us back threefold.
Over the thirsty paddocks,
Watch, after many days,
The filmy veil of greenness
That thickens as we gaze ...
An opal-hearted country,
A wilful, lavish land
All you who have not loved her,
You will not understand
though Earth holds many splendours,
Wherever I may die,
I know to what brown country
My homing thoughts will fly.
******
©Dorothea MacKellar
Filipão:
EliminarQuem me dear ter ido à Austrália. Paguei a viagem e ainda estou à espera do reembolso! Não consigo andar sem descansar de vez em quando, tomo brufens para me aguentar, aqui tenho sentido dores quase todos os dias. A Luisa tem sido impecável e apoia-me para tudo.
Obrigada pelo poema, é lindo....
Bjo grande
Tenho andado um pouco cansada e escrevo menos. Mas não deixo de ler os seus "post"que são muito lindos e cheios de conhecimentos em várias áreas.
ResponderEliminarUm beijo.
A Graciete nunca falha.....adoro os seus comentários.....obrigada! Já falta pouco para regressarmos à civilização!!
ResponderEliminarBjinho