terça-feira, 5 de janeiro de 2016

As tragédias

Cada vez me sinto mais inquieta quando oiço ou vejo as notícias nos telejornais. É que em hora e meia, pelo menos uma hora versa inundações - agora que os fogos já acabaram - temporais, árvores que caem , aluimentos de terra, acidentes de viação,  refugiados que se afogam, perdas e desgraças.
Para temporizar, ouvimos os casos policiais, crianças alvo de violência doméstica, mulheres a quem tiram os filhos sem razão aparente, terrorismo, guerra, etc.

foto tirada por mim em El Grove - a beleza das inundações

É impossível mantermos a calma perante tudo isto. A inquietação levou-me hoje a telefonar ao meu filho que anda por "terras do Demo" ( Vimioso, Miranda do Douro, Macedo e Bragança) sob estas condições atmosféricas, conduzindo ele o seu carro, sem qualquer protecção contra a neve, aluimentos ou buracos na estrada. Os juízes não têm chofers, nem sequer taxis à disposição. E o risco é enorme.

Sabemos que acontecem outras coisas no país, coisas boas que são noticiadas no FB a toda a hora, por que será que os media as ignoram?

4 comentários:

  1. Pois, Virgínia, Por essas e por outras é que não vejo noticiários ou evito ao máximo ...Já percebi que padece do mesmo mal do meu... Fiz e ainda faço auto terapia para não pensar no pior que possa a vir acontecer aos meus mais próximos...É um caso sério o que me passa pela cabeça. Nem lhe conto.

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  2. Também evito vê-los , mas hoje vi à hora de almoço e foi um descalabro. Fiquei assustada, acredite. Os meus filhos andam sempre na estrada, um cá o outro nos EU, de modo que dá-me pânico de vez em quando. Isto aliás resulta de traumas que sofri quando a minha filha adoeceu em Leeds e estive sem saber dela durante três dias. É o pior que pode acontecer a uma Mãe. Mas os meus netos estiveram cá de novo e estão uma delícia...
    bjinho

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  3. Cheguei aqui há pouco e estou a descobrir o seu blogue. Este texto fez-me lembrar um artigo que li numa revista há muito tempo quando a ser "bom" lermos desgraças nos jornais por isso significar que são raras e é essa a razão para serem notícia e terrível seria o contrário que os eventos felizes fossem tão raras que passassem a ser notícia.

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  4. Bem vinda!
    Quando era miuda adorava as histórias da D. redonda de Virginia Castro e Almeida. Ainda tenho um com dedicatória da minha Avó!!
    Bem vista essa apreciação das tragédias, mas podiam temperar um pouco melhor.
    Venha quando quiser. Adoro comentários :)

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