quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Bach divino

Enquanto trabalho no meu projecto oiço um Festival de Bach em Leipzig, programa da Brava, enquanto a minha filha faz step no quarto dela. Parece que está a bater o compasso:)

Hoje tive um dia diabólico daqueles em que se sai e entra em  casa três vezes, sempre com coisas sérias para fazer.

Mas foi uma agradável surpresa ver as sugestões de capas do meu novo manual.

Estão super! Modernas e apelativas. Escolhi uma que penso ser mais original e diferente das que tenho usado nos meus projectos.

Já lhes perdi a conta, mas lembro-e que as capas levavam horas a escolher - uma até a fiz eu própria em maquete e depois a editora adoptou-a, outra foi uma foto que tinha tirado na varanda da minha casa.
Agora são mais sofisticadas, nada que se pareça com as antigas e não nos obrigam a horas de escolha de fotos.

Bach é a música mais repousante que jamais ouvi. Acalma-me sempre quando estou exaltada ou só cansada. Não acredito que alguém fique imune a esta música, mesmo o mais desesperado dos seres, encontraria aqui refúgio para a sua dor.

A Paixão Segundo São Mateus eleva-me a alma, cantada assim por tenores e sopranos entusiasmados, num ritmo rápido, sem cair naqueles solilóquios monótonos. Estes músicos são a nata da nata, uma orquestra barroca com instrumentos da época e um coro pequeno.

Só me apetecia não ter de trabalhar, fechar os olhos e deixar-me levar pelo Anjo da Música......



10 comentários:

  1. Há músicas assim!!!
    Não sou tão conhecedora como a Virgínia, mas sinto a música.

    Um abraço.

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  2. Claro que sente....toda a gente sente....os meus alunos gostavam de ouvir Bach enquanto faziam exercícios de gramática:))

    Bjinho

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  3. "Fechar os olhos e deixar-me levar pelo anjo da música"...
    Deixe-se levar, Virgínia, que não há nada melhor do que deixar-se levar, sobretudo quando sentimos que não podemos, ou não devemos, fazê-lo ;)

    Beijinho
    Isabel

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  4. Pois é, Isabel, e depois o que diria a editora....
    "Olhe não trabalhei porque estava a ouvir Bach, sabe??" ...não me parece uma boa desculpa!!

    Bjinho

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  5. Tu estiveste a ouvir Bach e eu Schubert que é um dos meus compositores favoritos.
    A música também é uma das minhas paixões
    Parabéns pelo teu novo projeto.
    Bjs
    Regina

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  6. Ontem era o aniversário do nascimento de Schubert. Soube-o pelo blog do meu Amigo Mário. Mas já passava da 1 da manhã.

    Hoje ouvi um pouco de Schubert, mas foram canções.

    Tb já te citei no meu blogue a propósito da leitura....

    Bjo

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  7. Também soube ontem do aniversário do nascimento de Schubert através do Blog de Ciências (que está nos meus favoritos). A propósito de Schubert e do seu aniversário traz um artigo interessante sobre a monotonia (http://bioterra.blogspot.pt/2013/02/o-merito-da-monotonia.html?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed:+Bioterra+%28BioTerra%29), artigo que, tal como tu na postagem de hoje, fala citando Bertrand Russel da forma pouco adequada como por vezes se educam os jovens.
    Bjs
    Regina

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  8. Obrigada, Regina. Vou lê-lo com certeza.

    Bom fim de semana!

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  9. Virgínia, arranje-me uma música de Bach que me acalme (sem ser A Paixão Segundo S. Mateus). É um pedido!

    Bjos

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  10. Olha , Paulo, ouve as suites dele, são maravilhosas.....os concerto brandeburgueses.....os concertos para piano ( embora compostos para cravo), as cantatas....

    Mas Vivaldi também é soul lifting, cada vez gosto mais dos concertos de câmara.

    Ou Música Antiga, Jordi Savall, por exemplo.

    Bjinhos

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