Todos os dias devíamos celebrar o milagre da Vida.
Porque ela está sempre por um fio.
Porque nada é garantido, a não ser a Morte.
Sinto-me comovida perante a perda duma pessoa que nada me é, que só conheço da televisão, que foi aluna na escola onde eu fui professora, que tem uma aparência forte mas, no fundo, é frágil como todas as mulheres perante a perda dum filho. É uma dor sem igual.
Não consigo imaginar dor semelhante. Espero nunca ter de a sentir. Porque é pressuposto os filhos morrerem depois dos Pais, é pressuposto vivermos e celbrarmos as suas pequenas vitórias e sucessos desde o dia em que nascem e modificam a nossa vida para sempre.
Como no caso da Praia do Meco, não me interrogo sobre a culpa ou a responsabilidade de quem causou este acidente, apenas me pergunto : Porquê?
Não consigo sequer pensar no consolo dos crentes.
Porque não creio numa vida no Além.
Só acredito na memória viva dos momentos que vivemos juntos.
Por isso eles são tão importantes e devem ser vividos a 100%. Pode não haver Amanhã.
Porque ela está sempre por um fio.
Porque nada é garantido, a não ser a Morte.
Sinto-me comovida perante a perda duma pessoa que nada me é, que só conheço da televisão, que foi aluna na escola onde eu fui professora, que tem uma aparência forte mas, no fundo, é frágil como todas as mulheres perante a perda dum filho. É uma dor sem igual.
Não consigo imaginar dor semelhante. Espero nunca ter de a sentir. Porque é pressuposto os filhos morrerem depois dos Pais, é pressuposto vivermos e celbrarmos as suas pequenas vitórias e sucessos desde o dia em que nascem e modificam a nossa vida para sempre.
Como no caso da Praia do Meco, não me interrogo sobre a culpa ou a responsabilidade de quem causou este acidente, apenas me pergunto : Porquê?
Não consigo sequer pensar no consolo dos crentes.
Porque não creio numa vida no Além.
Só acredito na memória viva dos momentos que vivemos juntos.
Por isso eles são tão importantes e devem ser vividos a 100%. Pode não haver Amanhã.
Não escrevi nenhuma mensagem a propósito do fatídico acontecimento. Mas se tivesse escrito, acho que seria muito semelhante pois partilho de todos os sentimentos que expressas
ResponderEliminarAb
Regina
Escrevi o que sinto. Impressionou-me muito esta e outras mortes de jovens. Custa-me muito a aceitar o fim.
ResponderEliminarObrigada pelo comentário.
Bjo
Estou de acordo consigo, Virgínia. E não consigo sequer imaginar uma dor como essa. Não encontro mais palavras.
ResponderEliminarUm abraço.
Bjinho, Graciete.
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarDe Vinicius de Morais:
ResponderEliminarDe manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.
A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.
Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.
Obrigada, Mano. Foi óptimo estar contigo hoje. E foi bom estar com a família, são todos tão giros, tão amigos e tão nossos. Este poema é muito rico e tem de ser lido muitas vezes para compreender a sua mensagem. Gosto muito de Vinicius.
ResponderEliminarUm bom domingo . Bjinho!