Ontem foi um dia em grande.
Estive com dois dos meus filhos ao vivo e falei com o terceiro via skype durante meia hora. Só faltou bebermos um cházinho e comermos bolos todos juntos. Senti-me tão próxima deles três que acredito não haver nada no mundo que nos separe.
Em Setembro a minha filha partirá para Leeds para tentar um novo mestrado em tradução e legendagem. Sei que também comunicará comigo sempre que for possível e entre nós não haverá fusos horários a considerar.
O meu filho mais velho está feliz e cheio de projectos, os miúdos adaptaram-se bem à nova escola internacional em Silicon Valley , onde se fala alemão, inglês e espanhol ( com menos frequência).
O mais pequenito quando não percebe o inglês diz : Auf Deutsch, please! ( em alemão, s.f.f), como se a língua materna dele fosse essa. Contou-me isto via skype e enterneceu-me.
Tudo isto é espantoso e leva-nos a acreditar que o sucesso depende muito de nós próprios. No caso do meu filho e nora, o seu sucesso é merecido, pois nunca tiveram "padrinhos", nem amigos dos pais que lhes dessem seja o que for. Ajudei-os há uns anos com as aulas de música dos filhos e pouco mais. Tudo o resto foram eles que conseguiram através do seu espírito de iniciativa e sacrifício.
Os miúdos vão pelo mesmo caminho. Adoram a escola, "onde os meninos se portam bem e só há uma professora na primária que ensina tudo.
O mais velho, Daniel, não gostou muito da aula de espanhol, achou muito fácil, mas é natural que para nós, portugueses, seja mais acessível do que para os filhos de americanos e alemães ou asiáticos que frequentam o 6º ano com ele. Quase todos os miúdos são filhos de engenheiros ou técnicos informáticos que trabalham nas telecomunicações e nas diversas empresas de Silicon Valley, mas apesar disso, promovem o que chamam as "playdate", encontros entre famílias para brincarem e se conhecerem. Tudo é normal e interessante, tornando a vida mais fácil para todos.
Hoje voltei à piscina e andei lá uma hora a nadar, a mover-me dum lado ao outro ao som de música que tinham posto a tocar. Saí de lá mais feliz.
Ainda passei pelo Bom Sucesso, onde o apelo das bolas de berlim da Leitaria da Quinta do Paço foi mais forte... :).
Quando fui para a paragem do autocarro, apetecia-me falar com toda a gente, dizer-lhes o quanto amo a Vida.
Não há dúvida: sou uma privilegiada....Laos Deo!
Estive com dois dos meus filhos ao vivo e falei com o terceiro via skype durante meia hora. Só faltou bebermos um cházinho e comermos bolos todos juntos. Senti-me tão próxima deles três que acredito não haver nada no mundo que nos separe.
Em Setembro a minha filha partirá para Leeds para tentar um novo mestrado em tradução e legendagem. Sei que também comunicará comigo sempre que for possível e entre nós não haverá fusos horários a considerar.
O meu filho mais velho está feliz e cheio de projectos, os miúdos adaptaram-se bem à nova escola internacional em Silicon Valley , onde se fala alemão, inglês e espanhol ( com menos frequência).
O mais pequenito quando não percebe o inglês diz : Auf Deutsch, please! ( em alemão, s.f.f), como se a língua materna dele fosse essa. Contou-me isto via skype e enterneceu-me.
Tudo isto é espantoso e leva-nos a acreditar que o sucesso depende muito de nós próprios. No caso do meu filho e nora, o seu sucesso é merecido, pois nunca tiveram "padrinhos", nem amigos dos pais que lhes dessem seja o que for. Ajudei-os há uns anos com as aulas de música dos filhos e pouco mais. Tudo o resto foram eles que conseguiram através do seu espírito de iniciativa e sacrifício.
Os miúdos vão pelo mesmo caminho. Adoram a escola, "onde os meninos se portam bem e só há uma professora na primária que ensina tudo.
O mais velho, Daniel, não gostou muito da aula de espanhol, achou muito fácil, mas é natural que para nós, portugueses, seja mais acessível do que para os filhos de americanos e alemães ou asiáticos que frequentam o 6º ano com ele. Quase todos os miúdos são filhos de engenheiros ou técnicos informáticos que trabalham nas telecomunicações e nas diversas empresas de Silicon Valley, mas apesar disso, promovem o que chamam as "playdate", encontros entre famílias para brincarem e se conhecerem. Tudo é normal e interessante, tornando a vida mais fácil para todos.
Hoje voltei à piscina e andei lá uma hora a nadar, a mover-me dum lado ao outro ao som de música que tinham posto a tocar. Saí de lá mais feliz.
Ainda passei pelo Bom Sucesso, onde o apelo das bolas de berlim da Leitaria da Quinta do Paço foi mais forte... :).
Quando fui para a paragem do autocarro, apetecia-me falar com toda a gente, dizer-lhes o quanto amo a Vida.
Não há dúvida: sou uma privilegiada....Laos Deo!
Tem todas as condições para se sentir feliz. E ainda bem.
ResponderEliminarUm beijo.
Pois tenho, Graciete, e embora ainda sinta um aperto quando vejo meninos a brincar no pátio que não são os meus netos ou quando olho para a caminha no meu atelier onde o meu Daniel dormiu umas noites, há momentos em que supero a dor de não os ter aqui ao pé de mim...
ResponderEliminarBjo
Acabada de chegar de férias, fico muito feliz ao ler o seu post.
ResponderEliminarTalvez tenha um dia ou outro mais triste, logo vêm outros que nos recompensam...
Assim o tempo passa mais depressa e de uma maneira mais "leve". Espero sinceramente que este estado de alma se prolongue indefinidamente, Virgínia.
Beijinhos
Querida Geninha,
EliminarPrecisava mesmo de estar contigo e outras pessoas assim para me animar nos dias mais negros. Vais continuar no atelier? Não vou inscrever-me pois sei que não será lá que encontro que quero, mas continuo a pintar ou a retocar quadros já antigos pois adoro fazê-lo e dá-me paz. Mas temos de nos ver.....:)
Bjinho e obrigada!