Há muitas maneiras de morrer.
Como nós, o sol encontra todos os dias novas facetas para se dar a conhecer, exibir o seu esplendor ou mesmo ocultar o seu brilho por detrás de nuvens. Mas é raro não se dar pelo poente, sobretudo no verão. É a hora do twilight, que se designa por lusco-fusco em português...
Durante três anos vivi numa casa - onde agora vive o meu filho mais novo - que ficava no alto ( da Ramada Alta), num dos pontos mais altos, se não o mais alto, da cidade do Porto. A casa, um duplex nos 8º-9º andar, é toda virada ao poente.
Sala e quartos têm uma vista panorâmica da parte ocidental da cidade, desde a Afurada até ao Cabo do Mundo, com o horizonte do mar duma ponta a outra, mas também revelando o caos arquitectónico que é a nossa cidade . Não há um princípio, meio e fim, a construção é mesmo feia duma maneira geral e caótica....
Naquela casa via-se o põr do sol sobre o mar todos os dias....excepto nos dias de chuva grossa ou nevoeiro cerrado. Tirei muitas fotos e até fiz um passepartout com cinco pores do sol diferentes, com nuvens, neblina, céu limpido ou num esplendor de encher o olho.
Por vezes todo o céu ficava rosado, roxo, amarelo e até cinzento com fímbrias douradas. Uma abóbada de tons variegados que nunca me cansei de contemplar.
Na minha casa actual quase não dou pelo pôr do sol, pois sendo um 2º andar, só se vêem árvores e não há um horizonte amplo. Mesmo assim já tirei fotos das yuccas em contra-luz bem bonitas.
Ontem fui ver o pôr do sol depois do jantar, hábito que mantenho desde que pra aqui vim pela primeira vez. Tenho fotos de vários pores do sol, mas infelizmente aqui a net é tão lenta que nunca permite mais duma foto.
Não foi nada de especial, mas como todos os pores do sol no mar transmite-nos aquela sensação - quase dramática - de que ele morre gradualmente, numa despedida lenta e quase dolorosa....deixando um rasto dourado nas ondas, que também elas vêm morrer na praia aos nossos pé. É o fechar do dia....
Como nós, o sol encontra todos os dias novas facetas para se dar a conhecer, exibir o seu esplendor ou mesmo ocultar o seu brilho por detrás de nuvens. Mas é raro não se dar pelo poente, sobretudo no verão. É a hora do twilight, que se designa por lusco-fusco em português...
Durante três anos vivi numa casa - onde agora vive o meu filho mais novo - que ficava no alto ( da Ramada Alta), num dos pontos mais altos, se não o mais alto, da cidade do Porto. A casa, um duplex nos 8º-9º andar, é toda virada ao poente.
Sala e quartos têm uma vista panorâmica da parte ocidental da cidade, desde a Afurada até ao Cabo do Mundo, com o horizonte do mar duma ponta a outra, mas também revelando o caos arquitectónico que é a nossa cidade . Não há um princípio, meio e fim, a construção é mesmo feia duma maneira geral e caótica....
Naquela casa via-se o põr do sol sobre o mar todos os dias....excepto nos dias de chuva grossa ou nevoeiro cerrado. Tirei muitas fotos e até fiz um passepartout com cinco pores do sol diferentes, com nuvens, neblina, céu limpido ou num esplendor de encher o olho.
Por vezes todo o céu ficava rosado, roxo, amarelo e até cinzento com fímbrias douradas. Uma abóbada de tons variegados que nunca me cansei de contemplar.
Na minha casa actual quase não dou pelo pôr do sol, pois sendo um 2º andar, só se vêem árvores e não há um horizonte amplo. Mesmo assim já tirei fotos das yuccas em contra-luz bem bonitas.
Ontem fui ver o pôr do sol depois do jantar, hábito que mantenho desde que pra aqui vim pela primeira vez. Tenho fotos de vários pores do sol, mas infelizmente aqui a net é tão lenta que nunca permite mais duma foto.
Não foi nada de especial, mas como todos os pores do sol no mar transmite-nos aquela sensação - quase dramática - de que ele morre gradualmente, numa despedida lenta e quase dolorosa....deixando um rasto dourado nas ondas, que também elas vêm morrer na praia aos nossos pé. É o fechar do dia....
Gininhamiga e prima
ResponderEliminarHoje comento sinteticamente:
No entanto, venho fazer um pedido.
Como se sabe, vou publicar o meu livro de crónicas tiradas daquelas que venho publicando na Travessa. Ora, quando ele vier a público – tão brevemente quanto seja possível – aqui deixo uma sugestão/ORDEM!!!. Compra, no mínimo, 13 exemplares, pois penso que será uma óptima prenda para casamentos, baptizados, primeiras comunhões, crismas, velórios, divórcios, Natais, Anos Novos, carnavais, Páscoas e até homenagens.
Também preciso que faças propaganda/publicidade da obra para ela ser conhecida – e comprada. Trabalhar para aquecer não me parece aconselhável e uns quantos €€€€€ sabem muito bem. Para tal darei conhecimento da data e local da ocorrência. Espero e desejo que estejas lá e as tuas Amigas e os teus Amigos também. Muitíssimo obrigadérrimo!
Qjs e bjs da Raquel
Olha, Henrique, desculpa, mas nem ao meu irmão eu compro livros....se comprar é um para mim.
EliminarParabéns! Bjos
Gostei bastante do texto!
ResponderEliminarMas o meu desejo era ver o Sol nascer no mar, o que não é possível neste cantinho ocidental.Por isso, uma vez em Salou onde tínhamos ido passar umas curtas férias, eu e a Susana resolvemos sair de madrugada para apreciar o espetáculo. Só que o tempo pregou-nos uma partida e amanheceu cinzento e cheio de nevoeiro. Nada vimos e depois não tornamos a tentar. Também as férias foram tão curtas!!!!!
Um beijo e continuação de boas férias e belas fotos.
Raras vezes vi o sol a nascer no mar. Penso que vi na Suécia pelas 4 da manhã....e do comboio. Mas já nem me lembro muito bem....
ResponderEliminarHoje o dia esteve lindo e tomei um banho de mar que me soube pela vida....adoro a água fria....sempre fui assim, sabe-me bem, estimula-me e dá-me forças....amanhã não sei se vou estar com dores, mas para já estou OK:
Bjinhos